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Société Générale sobe preço-alvo e recomendação da EDP
O banco francês elevou o preço-alvo das acções da EDP para 2,80 euros e a recomendação para "manter", uma decisão justificada pela performance em bolsa da cotada, pela subida do preço da energia e pela valorização do real.
Numa análise de "research" do Société Générale a unidade de investimento do banco francês decidiu subir o preço-alvo da EDP de 2,70 euros para 2,80 euros, o que representa um potencial de desvalorização de 2,98% face aos 2,886 euros de valor de fecho na sessão bolsista desta quarta-feira, 13 de Julho. O banco também subiu a recomendação sobre os títulos da eléctrica nacional de "vender" para "manter".
A melhoria das perspectivas sobre a empresa liderada por António Mexia decorre de factores como a subida dos preços da energia, em especial do petróleo, verificado nos últimos meses.
Da performance da EDP em bolsa, isto numa altura em que a empresa negoceia em máximos de 23 de Junho, o que significa que já mais do que compensou as perdas provocadas pela vitória do Brexit no referendo britânico. O banco gaulês nota que a tendência de desvalorização desde o início de 2016 já não parece verificar-se, pelo que as acções da EDP já não parecem apresentar um "potencial de desvalorização face à nossa avaliação".
O Société Générale aponta ainda a recente valorização do real brasileiro como factor justificativo da melhoria de perspectivas para a EDP. Esta terça-feira, a filial brasileira da EDP anunciou que irá antecipar o pagamento de dívidas no valor de 1,3 mil milhões de reais (354 milhões de euros).
Mas apesar do "esforço de gestão para desalavancagem através da venda de activos", o Société Générale nota não poder fazer uma avaliação mais positiva face às perspectivas de pequeno ou nenhum crescimento nas operações da empresa na Península Ibérica.
Os analistas do Société Générale destacam o sector das energias renováveis como a unidade de negócio "mais atractiva" da EDP, dado garantir "elevado crescimento e elevada visibilidade".
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
