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Santander: Nos tem a política de dividendo mais clara em todo o setor

A empresa de telecomunicações tem um "dividend yield" generoso nos 7,3%. Para os analistas do Santander, de todas as empresas do setor que cobrem, a Nos é a que tem uma política mais clara de remuneração aos acionistas.

# Porque Desce - Miguel Almeida tem uma descida ligeira na lista deste ano, motivada pela subida ao poder de outros protagonistas. De qualquer forma, o que este ano se passou no futebol, desporto ao qual a Nos tem forte associação, não deixou que o ano fosse coroado de sucessos, ainda mais com a entrada de um novo concorrente a disputar direitos televisivos. Ainda assim, a Nos viu ser abortado o negócio a que se opôs de compra da Media Capital pela Altice. Uma vitória relevante.
Miguel Baltazar
01 de Outubro de 2019 às 11:45
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A Nos está a beneficiar de uma rendibilidade do dividendo de 7,3% e é a empresa que tem "a política de dividendo mais clara de entre todas as empresas de telecomunicações que cobrimos", disse Fernando Cordero Barreira, numa nota de research a que o Negócios teve acesso. 

"Para além disso, o balanço patrimonial da Nos permanece estável até junho de 2019. Neste cenário, a "yield" atual do dividendo nos 7,3% é bastante perceptível", adiantou. 

Relativamente à atividade de 2019, o banco prevê que a operadora pague um dividendo de 36 cêntimos e sobre a operação de 2020, antecipa um dividendo de 37 cêntimos. Relativo ao exercício de 2018, a empresa liderada por Miguel Almeida remunerou os acionistas com um dividendo de 35 cêntimos por ação - o que representou um aumento de 16,7% face ao ano anterior.

O Santander estima que a Nos tenha um EBITDA em 2019 de 642,3 milhões de euros, 1% acima do consenso. 

Hoje, o banco elevou a recomendação das ações da Nos de "underweight" para "comprar", e manteve o preço-alvo nos 6 euros por ação, o que implica um potencial de valorização de 20% face à cotação do fecho de ontem da operadora.

Nos últimos seis meses, a operadora viu o seu preço por ação cair 18,7%. Caso não tenha lucros surpreendentes no segundo trimestre de 2019, "acreditamos que os receios com o aumento de competição - depois do investimento da espanhola MasMovil na Nowo - seja o principal "driver" das ações da Nos", pode ler-se na nota.    

"Nós basicamente mantemos as nossas estimativas inalteradas, uma vez que não vemos nenhuma razão para alterar as nossas estimativas da operação corrente", disse o analista. 

O Santander não prevê também alterações na dinâmica do mercado de telecomunicações em Portugal. Neste momento, existem três "players" já afirmados e um quarto, com dificuldades em romper - a Nowo - e que tem vindo a perder cota de mercado.  

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
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