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Lloyds: O melhor banco do mundo em bolsa

Os analistas do Citi acentuaram o facto do Lloyds, o banco liderado por António Horta Osório, ser o melhor do mundo em bolsa nos últimos três meses, o que poderá tornar atractiva a fuga em busca de outros títulos.

Miguel Baltazar/Negócios
19 de Julho de 2013 às 17:54
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Nos últimos três meses, as acções do Lloyds avançaram 47%, quase o dobro do segundo banco com melhor prestação no mundo, e muito mais que o índice mundial do bancos, que apenas apreciou 3%.

 

Em um ano, o Lloyds viu as suas acções apreciarem 128%, apenas superado por dois bancos japoneses, tornando-se o segundo maior da Europa em capitalização bolsista. Os analistas do Citi elencaram uma série de razões para esta prestação: melhoria na economia do Reino Unido; apoio do governo; ponto de viragem na trajectória dos ganhos do banco; comentários do governador sobre a política monetária; uma resolução para as preocupações dos reguladores e o aumento da probabilidade do governo deixar o capital do banco.

 

Face a estes pontos positivos, o banco esclarece as razões pelas quais o Lloyds perdeu a recomendação de “comprar”, encontrando-se agora em “neutral”. Os catalisadores futuros estão a ser sobrestimados, ou seja, segundo os analistas a valorização das acções está já no seu pico, devendo os investidores procurar melhores oportunidades noutro lado.

 

A recuperação da economia britânica é consensual, correndo o risco de poder piorar em 2014, pelo que segundo os analistas seria benéfico para os investidores procurarem títulos noutro sector, ou, a preferirem a banca britânica, que recorram às acções do Barclays.

 

Para os analistas do Citi, a banca britânica mantém-se com uma recomendação de “neutral”, sendo que o Barclays é o título preferido. Em contraste, o Citi aconselha calma com as acções do Lloyds e do Royal Bank of Scotland, cuja valorização provavelmente atingiu o pico.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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