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Haitong sobe avaliação da REN e diz que acções estão num nível "muito apelativo"

A casa de investimento considera que a queda recente das acções da REN as colocou num "nível de avaliação muito apelativo", o que surge como uma "oportunidade de compra". O Haitong elevou ainda a avaliação da empresa.

O Haitong avalia as acções da REN em 3,20 euros, o que implica um potencial de valorização 20%. A recomendação é de comprar.

A empresa que gere a rede energética em Portugal continua a transaccionar em bolsa a desconto face às suas congéneres, refere o Haitong, que destaca a avaliação “atractiva” da REN, que paga um “dividendo seguro”.

O banco de investimento assinala que o desconto da REN face às congéneres alargou-se em 2014 e permanece perto de máximos históricos ao nível do rácio EV/EBITDA. O Haitong  destaca que está prestes a chegar à maturidade uma obrigação com custos elevados, pelo que a descida dos custos financeiros deverá contribuir para um crescimento acima de 10% nos lucros em 2017. “Actualmente, o maior risco que vemos na REN é o alargamento da taxa extraordinária sobre os activos energéticos”, refere o “research”.
Miguel Baltazar
29 de Novembro de 2017 às 08:02
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"Actualizámos [a recomendação da] REN de neutral para comprar", uma vez que "a pressão de venda de curto prazo provocada pela emissão de direitos [de subscrição do aumento de capital], levou as acções da REN para o que consideramos ser um nível de avaliação muito apelativo", explicam os analistas do Haitong numa nota de análise a que o Negócios teve acesso.

 

Além de melhorar a recomendação, o Haitong elevou também a avaliação da REN de 2,80 euros para 3,00 euros, considerando já o preço-alvo para o final de 2018.

 

Esta avaliação confere às acções um potencial de subida de 24% face ao valor de fecho das acções desta terça-feira, 28 de Novembro.

 

A casa de investimento destaca o dividendo que a empresa liderada por Rodrigo Costa vai pagar aos seus accionistas, considerando ser um "dividendo sustentável", prevendo que a empresa "mantenha um dividendo por acção de 0,171 euros nos próximos anos".

 

A exercer pressão deverá estar o facto de a Oman Oil, a segunda maior accionista da REN, não se ter comprometido a acompanhar o aumento de capital, o que significa que poderá ser despejada no mercado uma quantidade considerável de direitos de subscrição do aumento de capital, o que deverá "causar pressão vendedora" na cotada.

 

O Haitong considera mesmo que a recente queda das acções, de 3,6% desde que os direitos começaram a negociar, é "uma oportunidade de compra, especialmente numa altura em que há visibilidade regulatória sobre os activos de electricidade até 2021".


Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
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