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Haitong antecipa crescimento de 5% dos lucros da Jerónimo Martins para 180 milhões

O banco de investimento destaca o crescimento da actividade na Polónia, e diz que, em Portugal, o Recheio terá continuado com um melhor desempenho do que o Pingo Doce. Às acções, o Haitong atribui um potencial de queda de 4,4%.

Bruno Simão
28 de Junho de 2017 às 11:15
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O Haitong acredita que o resultado líquido da Jerónimo Martins terá crescido 5% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período de 2016, para um total de 180 milhões de euros. Já o EBITDA terá aumentado 8% para 418 milhões.

 

Numa nota de análise divulgada esta quarta-feira, 28 de Junho, os analistas do banco de investimento destacam que a Biedronka, na Polónia, deverá apresentar outro trimestre sólido [em referência ao segundo], com o LfL (crescimento das vendas comparáveis) de 8,2% face ao segundo trimestre de 2016 e um aumento de 10 pontos base no EBITDA.

 

A nota, assinada por Filipe Rosa e Konrad Ksiezopolski, explica que, na Polónia, "o cenário para os consumidores manteve-se bastante favorável ao crescimento das vendas no retalho alimentar, que provavelmente passará de 3% no primeiro trimestre para 7% no segundo".

 

Além disso, a Biedronka deverá tirar vantagem do aumento das promoções, nomeadamente em categorias de produtos onde a subida da inflação alimentar no país poderia tornar os consumidores mais responsivos aos cortes de preços.

 

No que respeita à actividade em Portugal, o Haitong considera que o Recheio (grossista) terá continuado a ter um melhor desempenho do que o Pingo Doce, embora as margens deverão ter ficado estáveis para ambos.  

 

"O cenário macroeconómico tem vindo a melhorar e as vendas no retalho alimentar tiveram um forte Março e Abril. A inflação dos alimentos permanece em torno de 2% e pensamos que o único ponto negativo é o facto de que os dois líderes de mercado Continente e Pingo Doce terem aumentado a capacidade, o que está a limitar o LFL", adiantam os analistas.

 

Ainda assim, as vendas comparáveis do Pingo Doce deverão ter subido 3% no segundo trimestre, enquanto as do Recheio terão aumentado 5,1%.

 

Sobre a Colômbia, o Haitong refere que "o foco mantém-se em tentar estabelecer as bases para acelerar as aberturas de lojas na segunda metade de 2017".

 

O Haitong mantém o preço-alvo de 16,60 euros para as acções da Jerónimo Martins e a recomendação de "neutral". Considerando a cotação actual, de 17,33 euros, a avaliação traduz um potencial de queda de 4,4%. 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

 

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