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Goldman Sachs sobe preço-alvo da Galp para 14,50 euros
Os analistas consideram que a Galp Energia é uma das empresas mais atractivas do sector. A recomendação das acções da petrolífera passou para "comprar".
Os analistas do Goldman Sachs decidiram melhorar a avaliação para as acções da Galp Energia, para 14,50 euros, face aos anteriores 14,40 euros, com o banco de investimento a colocar a petrolífera portuguesa na sua lista de “comprar”. Para o Goldman Sachs, a cotada “está entre as mais atractivas no sector”.
O Goldman Sachs considera que as acções da cotada liderada por Ferreira de Oliveira estão atractivas, depois da empresa ter registado um desempenho inferior ao sector em cerca de 15% e face ao mercado português em 22%, desde o passado mês de Setembro.
“Identificamos uma avaliação atractiva relativa ao sector, com um potencial de subida de 23% face ao nosso preço-alvo, contra uma média de potencial de valorização de 8% do sector”, escrevem os analistas, numa nota de investimento a que o Negócios teve acesso.
Na mesma nota, os especialistas destacam o forte posicionamento da companhia entre o sector, “com um balanço forte, dividendo crescente e catalisadores de exploração”, justificando o optimismo para a petrolífera.
O crescimento do “cash flow” devido às melhorias na área da refinação, o começo na data prevista do poço petrolífero Lula Nordeste, na Cidade de Paraty, e os resultados do elevado impacto da exploração na Namíbia são os principais catalisadores identificados pela casa de investimento para a Galp.
“Os catalisadores da exploração têm potencial para serem os mais importantes para as acções”, realça o “research”, que acrescenta que a Galp reforçou a sua exploração na Namíbia e em Marrocos, depois de “dois anos de exploração de relativamente baixo risco na baía de Santos”.
Para os analistas, o alargamento dos projectos de exploração no continente africano aumentam significativamente o risco de exploração da Galp, mas as recompensas podem ser atractivas.
Os principais riscos que a empresa enfrenta são os preços do petróleo mais baixos, atrasos no Brasil e a colocação das acções detidas pela ENI no mercado.
O novo preço-alvo do Goldman Sachs oferece um potencial de subida de 20,7%, face à cotação actual.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de “research” emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de “research” na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.