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CaixaBank BPI sobe avaliação da Sonae e diz que ações estão "baratas"

O preço-alvo da Sonae SGPS foi fixado nos 1,25 euros e a recomendação continua a ser de comprar.

Paulo Azevedo ainda é o co-CEO da Sonae
20 de Março de 2019 às 13:19
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O CaixaBank BPI elevou o preço-alvo das ações da Sonae SGPS em 4%, para 1,25 euros, uma avaliação que incorpora um potencial de valorização de 29% face à cotação de fecho da última sessão.

A recomendação, de acordo com a nota de "research" a que o Negócios teve acesso, continua a ser de "comprar", já que o BPI considera que as ações continuam a transacionar com uma "avaliação barata, que em parte reflete o seu estatuto de holding" e os múltiplos permanecem "deprimidos".

A subida do preço-alvo está relacionada com as perspetivas mais favoráveis para as vendas e a atualização da posição de 26% detida na Nos, que é mais elevada devido à valorização das ações da operadora de telecomunicações.

O CaixaBank BPI classifica de "fortes" as vendas que a Sonae reportou no quarto trimestre na divisão de retalho (crescimento de 2%), tendo superado a evolução do mercado e o esperado pelo banco.

"A companhia atingiu um forte desempenho nas várias linhas de negócio, o que deve ser uma boa indicação para a evolução das margens", referem os analistas José Rito e Guilherme Macedo Sampaio, salientando que a Jerónimo Martins sentiu alguma pressão nas margens em Portugal, "o que não antecipamos para a divisão de retalho alimentar da Sonae".   

A Sonae revela os resultados de 2018 esta quinta-feira, 21 de março, e o CaixaBank BPI aponta para resultados líquidos de 284 milhões de euros, acima dos 166 milhões de euros do exercício anterior.

O banco espera um abrandamento da economia portuguesa em 2019 e 2020, mas realça que a evolução do rendimento disponível das famílias deverá manter uma evolução positiva, "o que deverá beneficiar as principais unidades da Sonae".

Segundo o CaixaBank BPI, os resultados da Sonae deverão continuar com um bom momento, o que suportará as ações, que podem também tirar partido de algumas operações de reestruturação no portfolio de ativos. Entre elas estão a venda ou criação de uma joint-venture nas divisões de venda de produtos eletrónicos e vestuário e movimentos de consolidação no setor do retalho alimentar em Portugal e Espanha.

As ações da Sonae caem 0,1% para 0,969 euros.

 

Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.

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