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BPI diz aumento de capital da Impresa poderá servir para cobrir exercício de «put option»

O BPI diz que o aumento de capital da Impresa poderá ser para cobrir o aumento da dívida, depois do exercício de opções de vendas («put option») por parte do Deutsche Bank (DB) e do BPI. A menos-valia com o DB foi de 15 milhões de euros.

24 de Julho de 2003 às 11:12
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O BPI diz que o aumento de capital da Impresa, de até um máximo de 20 milhões de euros, poderá ser para cobrir o aumento da dívida, depois do exercício de opções de vendas («put option») por parte do Deutsche Bank (DB) e do BPI. A menos-valia com o DB foi de 15 milhões de euros.

A Impresa [IPR], na sequência das apresentação das contas semestrais, anunciou que irá convocar uma assembleia geral extraordinária, para o final de Setembro, «com o fim de deliberar sobre uma proposta de aumento de capital da Impresa, reservado a accionistas, na modalidade de novas entradas em dinheiro, até ao montante máximo de 20 milhões de euros».

A empresa não justificou qual seria o destino do valor a encaixar através do reforço do capital.

Numa nota a clientes com a data de hoje, o BPI diz que o aumento de capital «foi uma surpresa».

A mesma fonte avança que este reforço da base de capitais poderá estar relacionado «com o incremento da dívida depois do Deutsche Bank e do BPI terem exercido opções de venda» sobre a Impresa.

A casa de investimento diz que espera obter explicações adicionais na conferência de apresentação de resultados, que terá começado às 10h30.

A Impresa comunicou, no início de Junho, que o Deutsche Bank exerceu uma opção de venda de 1,8 milhões de acções da Impresa, operação que implica uma menos-valia de 15 milhões de euros, que foi já contabilizada nas contas da empresa em 2001.

«No âmbito de um programa de atribuição de acções aos seus trabalhadores, a Impresa celebrou, em 2 de Junho de 2000, um contrato com o Deutsche Bank, atribuindo-lhe uma opção de venda de 1,8 milhões de acções da Impresa», adiantou a empresa liderada por Francisco Balsemão na altura.

Em 2000, altura em que a Impresa entrou em bolsa, o BPI e Deutsche Bank decidiram exercer uma opção de compra adicional («green shoe») de 2.759.055 acções da Impresa.

As acções da Impresa resvalavam 3,64% para 2,38 euros, a aliviarem de uma desvalorização máxima 7,29%.

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