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BESI aumenta preço-alvo da Nos para reflectir resultados
O BESI Research subiu a avaliação da Nos de 7 para 7,10 euros por acção, após a apresentação dos resultados do quarto trimestre de 2014 da empresa. Os analistas do banco mantiveram a recomendação para "comprar".
O BES Investimento Research reviu a avaliação da Nos de forma a reflectir os resultados do quarto trimestre de 2014 divulgados esta quarta-feira pela empresa. O BESI subiu o preço-alvo de 7,00 para 7,10 euros. A nova avaliação representa um ganho potencial de 19,9%, face à cotação de fecho desta sexta-feira (5,921 euros).
O BESI manteve a recomendação em "comprar". Tendo em conta o seu perfil de crescimento, as acções são baratas, consideram os analistas Nuno Matias, Andrew Hogley e Konrad Ksiezopolski, na nota de "research" divulgada esta sexta-feira.
A Nos alcançou um resultado líquido de 12,3 milhões de euros no quarto trimestre de 2014 e de 74,7 milhões de euros no ano. Estes resultados fazem aumentar a confiança na empresa, que o BESI acredita ter capacidade para exceder as expectativas do mercado. Para 2015, os analistas do banco de investimento esperam um crescimento nas receitas e nos lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização, "apoiado no sucesso das ofertas da Nos, no melhor momento no segmento de Pay-TV e dos benefícios adicionais resultantes das sinergias de opex (custo operacional) devido à fusão"
O BESI destaca ainda que a partir de Março de 2015 irão terminar cláusulas de fidelidade da concorrência, gerando um aumento de potenciais clientes da Nos.
A intenção da Nos de aumentar a distribuição de dividendos também é um "sinal encorajador", destacam os analistas na nota de "research" divulgada esta sexta-feira. A proposta de pagar um dividendo de 14 cêntimos mostra que "apesar de alguma incerteza relativamente ao ambiente competitivo e do aumento do investimento, o grupo está suficientemente confortável para aumentar a remuneração dos accionistas já em 2015".
As acções da Nos recuaram esta sexta-feira 1,07%, depois de terem subido quase 4% para máximos de sete anos na sessão anterior.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.