Notícia
Analistas: Resultados da Renováveis foram fracos mas é o normal neste trimestre
Os prejuízos trimestrais da EDP Renováveis superaram as estimativas dos analistas, mas no acumulado dos nove meses os resultados "não apresentaram surpresas".
A EDP Renováveis registou um resultado líquido de 29 milhões de euros no acumulado dos primeiros nove meses do ano, menos 71% do que há um ano, revelou esta quinta-feira, 3 de Novembro, a empresa liderada por Manso Neto. Este valor ficou aquém das estimativas dos analistas.
As receitas do terceiro trimestre "ficaram 2% abaixo das estimativas" do BPI, o que também levou a que o "EBITDA ficasse 7% abaixo" da previsão, com Espanha e Brasil a serem os principais responsáveis por este "desvio".
Os analistas do BPI estimavam um prejuízo de 17 milhões de euros no trimestre, o que compara com os 30 milhões apresentados pela EDP Renováveis.
A casa de investimento diz que apesar de os números no trimestre terem ficado aquém das estimativas, "os desvios numa base de nove meses foram pequenos e, por isso, não antecipamos alterações materiais nas estimativas".
De uma forma geral, o BPI considera que os resultados da EDP Renováveis não surpreenderam, pelo que mantêm a recomendação de "neutral" e o preço-alvo de 7,80 euros.
O CaixaBI salienta que "os resultados dos primeiros nove meses não apresentaram surpresas; tal como dissemos na nota de preview o terceiro trimestre do ano é tipicamente um trimestre fraco devido à sazonalidade do vento".
Adicionalmente as comparações homólogas "estão afectadas por valores positivos não recorrentes nos nove meses de 2015, custos financeiros extraordinários registados no primeiro semestre de 2016 e pela descida do preço médio de venda", realça a analista Helena Barbosa do CaixaBI. Esta casa de investimento tem uma recomendação de "comprar" e um preço-alvo de 7,70 euros.
O analista Jorge Guimarães, do Haitong também realça que "os resultados foram fracos", naquilo que é "habitual" no trimestre em causa, "mas não devem ser" um condicionante para a acção "no curto prazo".
A casa de investimento, que comprou o BESI, considera que a actual cotação da EDP Renováveis está a avaliar "em zero as oportunidades de crescimento em todas as geografias – avaliando apenas a actual capacidade instalada – o que parece injusto" na óptica do Haitong. Disto, o banco de investimento considera que o actual nível oferece "uma boa oportunidade" de investimento na EDP Renováveis. A recomendação é de "comprar" e o preço-alvo é de 8,20 euros.
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.
As receitas do terceiro trimestre "ficaram 2% abaixo das estimativas" do BPI, o que também levou a que o "EBITDA ficasse 7% abaixo" da previsão, com Espanha e Brasil a serem os principais responsáveis por este "desvio".
Os analistas do BPI estimavam um prejuízo de 17 milhões de euros no trimestre, o que compara com os 30 milhões apresentados pela EDP Renováveis.
A casa de investimento diz que apesar de os números no trimestre terem ficado aquém das estimativas, "os desvios numa base de nove meses foram pequenos e, por isso, não antecipamos alterações materiais nas estimativas".
De uma forma geral, o BPI considera que os resultados da EDP Renováveis não surpreenderam, pelo que mantêm a recomendação de "neutral" e o preço-alvo de 7,80 euros.
O CaixaBI salienta que "os resultados dos primeiros nove meses não apresentaram surpresas; tal como dissemos na nota de preview o terceiro trimestre do ano é tipicamente um trimestre fraco devido à sazonalidade do vento".
Adicionalmente as comparações homólogas "estão afectadas por valores positivos não recorrentes nos nove meses de 2015, custos financeiros extraordinários registados no primeiro semestre de 2016 e pela descida do preço médio de venda", realça a analista Helena Barbosa do CaixaBI. Esta casa de investimento tem uma recomendação de "comprar" e um preço-alvo de 7,70 euros.
O analista Jorge Guimarães, do Haitong também realça que "os resultados foram fracos", naquilo que é "habitual" no trimestre em causa, "mas não devem ser" um condicionante para a acção "no curto prazo".
Nota: A notícia não dispensa a consulta da nota de "research" emitida pela casa de investimento, que poderá ser pedida junto da mesma. O Negócios alerta para a possibilidade de existirem conflitos de interesse nalguns bancos de investimento em relação à cotada analisada, como participações no seu capital. Para tomar decisões de investimento deverá consultar a nota de "research" na íntegra e informar-se junto do seu intermediário financeiro.