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FT: Mercado dá “selo de aprovação” aos CTT
Blogue LEX dá destaque à mais recente privatização portuguesa, sublinhando o sucesso do negócio da empresa liderada por Francisco Lacerda. Dinheiro em caixa é suficiente para fazer crescer dos dividendos, nota o Financial Times.
Os CTT entraram em bolsa no início de Dezembro. Três meses volvidos, as acções acumulam uma valorização expressiva, de 33% face ao preço a que foram vendidas na Oferta Pública de Venda (OPV). “A subida dos títulos é um selo de aprovação”, diz o “Financial Times” no seu blogue LEX.
Num artigo publicado este Domingo, no “site” da publicação britânica, o autor faz rasgados elogios aos CTT. “Já têm margens de lucro atractivas”, ficando bem classificados no contexto dos serviços de correios privatizados na Europa. E com potencial, já que o preço para uma carta “standard” é 20% inferior à média da Europa.
Os CTT “contam ainda com novas áreas de crescimento” como os serviços financeiros, refere o blogue LEX. E acrescenta que “outra área promissora é de correio expresso”, perante a perspectiva de crescimento do retalho “online”. “O número de encomendas recebidas anualmente, per capital, em Portugal é de três, apenas metade de Espanha e bem aquém da média na Europa (de oito)”, refere.
Estas oportunidades têm sido valorizadas pelos investidores. “A subida das acções [mais de 33% face aos 5,52 euros, para 7,39 euros] dos CTT é o selo de aprovação” do mercado. “Apesar da pressão nas receitas fruto da queda dos volumes de correio, os CTT têm muito dinheiro em caixa”, refere a publicação.
“Os CTT têm muito ‘free cash flow’ para cobrir tanto as suas despesas como os seus dividendos”, refere o blogue LEX. Neste sentido, remata afirmando que “os CTT devem apresentar um crescimento estável dos dividendos nos próximos anos”. Este ano, a empresa vai entregar 60 milhões em dividendos.