Notícia
EDP Renováveis troca dividendo por remuneração acionista flexível
A energética propõe uma nova política de remuneração acionista em 2023 com a distribuição de direitos sobre novas ações. O limite máximo será de 275 milhões de euros, o que representa cerca de 40% do lucro do ano passado.
A EDP Renováveis (EDPR) quer reforçar a remuneração dos acionistas, trocando o habitual dividendo ordinário relativo aos lucros de 2022 por um novo programa de dividendo "scrip". Vão ser atribuídos aos atuais acionistas direitos de incorporação de novas ações a serem emitidas, com as quais estes podem ficar, que podem vender à própria empresa ou que podem trocar na bolsa de Lisboa.
O conselho de administração da EDP Renováveis "decidiu propor na Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 2023 a substituição do dividendo ordinário correspondente ao ano de 2022 por um programa de remuneração flexível para os acionistas", anunciou esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
"Com este programa, a EDPR pretende melhorar a sua política de dividendos para 'payout ratio' de 30-50%, a fim de proporcionar uma remuneração flexível e competitiva aos seus acionistas, alinhada com o mercado", explica.
A energética liderada por Miguel Stilwell d'Andrade propõe-se a distribuir, ao abrigo do programa de "scrip dividend", um montante máximo de 275 milhões de euros, o que representa cerca de 40% do resultado líquido em 2022. A empresa fechou o ano passado com lucros de 671 milhões de euros, 2% acima de 2021.
Caso a proposta de mudança à remuneração acionista seja aprovada, serão atribuídos aos acionistas da EDP Renováveis direitos de incorporação de novas ações que serão cotados no mercado regulamentado Euronext Lisbon. Os acionistas poderão depois "livremente escolher" entre três opções.
Podem manter a totalidade ou parte destes direitos de incorporação, recebendo assim, no fim do período, o número de novas ações emitidas que lhes sejam correspondentes.
Depois é possível vender. Se o fizerem à EDP Renováveis, recebem uma contrapartida em dinheiro a um preço fixo (que não é ainda conhecido) em vez de novas ações. Já se venderem no mercado "terão a possibilidade de monetizar" estes títulos, recendo "uma compensação em dinheiro pela venda dos direitos de incorporação equivalente ao seu preço de negociação no mercado", aponta a energética.
O maior acionista da EDP Renováveis, com 75% do capital, é a própria EDP e a casa-mãe já anunciou que pretende ficar os direitos para ter acesso às novas ações.
"A EDP vem informar o mercado em geral da sua intenção de optar por receber ações da EDPR no âmbito desse Programa e não vender os seus direitos de incorporação", anunciou, num segundo comunicado. "Esta opção reflete a importância estratégica da EDPR para a EDP e para a execução do seu plano estratégico, priorizando o reinvestimento de cash-flow em crescimento rentável", acrescentou.
(Notícia atualizada às 20:40)
O conselho de administração da EDP Renováveis "decidiu propor na Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 2023 a substituição do dividendo ordinário correspondente ao ano de 2022 por um programa de remuneração flexível para os acionistas", anunciou esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A energética liderada por Miguel Stilwell d'Andrade propõe-se a distribuir, ao abrigo do programa de "scrip dividend", um montante máximo de 275 milhões de euros, o que representa cerca de 40% do resultado líquido em 2022. A empresa fechou o ano passado com lucros de 671 milhões de euros, 2% acima de 2021.
Caso a proposta de mudança à remuneração acionista seja aprovada, serão atribuídos aos acionistas da EDP Renováveis direitos de incorporação de novas ações que serão cotados no mercado regulamentado Euronext Lisbon. Os acionistas poderão depois "livremente escolher" entre três opções.
Podem manter a totalidade ou parte destes direitos de incorporação, recebendo assim, no fim do período, o número de novas ações emitidas que lhes sejam correspondentes.
Depois é possível vender. Se o fizerem à EDP Renováveis, recebem uma contrapartida em dinheiro a um preço fixo (que não é ainda conhecido) em vez de novas ações. Já se venderem no mercado "terão a possibilidade de monetizar" estes títulos, recendo "uma compensação em dinheiro pela venda dos direitos de incorporação equivalente ao seu preço de negociação no mercado", aponta a energética.
O maior acionista da EDP Renováveis, com 75% do capital, é a própria EDP e a casa-mãe já anunciou que pretende ficar os direitos para ter acesso às novas ações.
"A EDP vem informar o mercado em geral da sua intenção de optar por receber ações da EDPR no âmbito desse Programa e não vender os seus direitos de incorporação", anunciou, num segundo comunicado. "Esta opção reflete a importância estratégica da EDPR para a EDP e para a execução do seu plano estratégico, priorizando o reinvestimento de cash-flow em crescimento rentável", acrescentou.
(Notícia atualizada às 20:40)