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CGD reforça para 378,2 milhões os dividendos entregues ao Estado
O conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos propôs pagar mais 137,1 milhões de euros ao Estado, para um total de 378,2 milhões.
O conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos propôs, no âmbito das suas contas de 2021, reforçar em 137,1 milhões de euros o pagamento ao Estado, para um montante total de 378,2 milhões.
Em comunicado à CMVM, a Caixa recorda que propôs que a distribuição de resultados se aplicasse da seguinte forma: 88.306.848 euros para reserva legal; 241.070.965 euros para dividendos; e 112.156.425 euros para incorporação na rubrica "outras reservas e resultados transitados" do balanço.
No entanto, "considerando que a Caixa dispõe de uma situação financeira robusta e que a alteração do montante a entregar ao acionista não prejudica a sua capacidade de cumprir com os requisitos legais e regulamentares, designadamente, prudenciais" e "considerando que os resultados líquidos consolidados da CGD atingiram um valor total de 583.361.267 euros (que, deduzido do montante proposto para reserva legal, totaliza 495.054.419 euros), o "board" do banco propõe um reforço do dividendo a entregar ao Estado.
"O conselho de administração propõe que, uma vez aprovada a aplicação de resultados apresentada nos documentos de prestação de contas relativos ao exercício de 2021, seja deliberada a distribuição de um montante adicional, no valor de 137.160.380 euros, nos mesmos termos e condições da deliberação do passado dia 29 de novembro de 2021", refere o comunicado.
Assim, nos termos desta proposta, "a Caixa Geral de Depósitos procederá à entrega ao Estado Português, na qualidade de seu acionista único, de um valor total de 378.231.345 euros", remata o documento.
Recorde-se que o valor total dos dividendos entregues ao Estado em 2021 ascendeu a 383,6 milhões de euros. Depois de um primeiro "cheque" de 83,6 milhões, no final de novembro foi aprovada a entrega adicional de 300 milhões.