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Wall Street reforça máximos históricos à boleia da Fed

Apanhados de surpresa com a decisão da Reserva Federal não alterar a política de estímulos à economia, os investidores continuam a reforçar a aposta nas acções de Wall Street.

Bloomberg
19 de Setembro de 2013 às 14:41
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As bolsas norte-americanas negoceiam em terreno positivo, alargando os máximos já atingidos na véspera, reagindo de forma favorável à decisão da Fed em manter a política de estímulos, ou seja, a compra mensal de obrigações no valor de 85 mil milhões de dólares, que apanhou de surpresa os economistas.

 

O Dow Jones sobe 0,1% para 15.692,9 pontos e o Nasdaq avança 0,36% para 3.797,2 pontos. O S&P500, que já ontem tinha fixado máximos históricos, valoriza 0,2% para 1.728,69 pontos.

 

Contrariando as expectativas do mercado e dos economistas, a Fed decidiu manter em 85 mil milhões de dólares o ritmo mensal de compra de activos, o que está a causar nesta quinta-feira uma subida generalizada das bolsas por todo o mundo, com muitas destas a atingirem máximos.

  

O Comité de Operações no Mercado Aberto (FOMC, na sigla inglesa) afirmou que quer mais provas de que as melhorias na economia norte-americana são sustentáveis, antes de partir para um ajuste, ou seja, para a redução dos estímulos à economia.

 

Um dado económico divulgado esta quinta-feira vem confirmar que a economia está em recuperação, já que os novos pedidos de subsídio de desemprego subiram menos que o estimado pelos economistas. Os pedidos atingiram 309 mil na semana passada, mais 15 mil do que na semana anterior, enquanto os economistas antecipavam um aumento para 330 mil.

 

A Apple é das cotadas que mais impulsiona os índices, com uma valorização de 1,1% para 469,89 dólares, tal como a DuPont, que avança 2,2% para 61,79 dólares. A Agilent dispara 11% depois de ter anunciado a divisão da companhia em dois negócios.

 

A limitar os ganhos está a Oracle, que ontem alertou que os resultados vão ficar abaixo das expectativas dos analistas. As acções caem 0,5%.   

 

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