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Wall Street cai pela terceira sessão com investidores atentos ao petróleo e Fed
A uma semana de a Reserva Federal dos Estados Unidos poder subir a taxa de juro directora, as principais praças norte-americanas começaram o dia a negociar em queda. Isto numa altura em que os ganhos do petróleo são menos acentuados.
O índice industrial Dow Jones iniciou a sessão bolsistas desta quarta-feira, 9 de Dezembro, a perder 0,15% para 17.541,14 pontos, acompanhado pelo tecnológico Nasdaq Composite que começou o dia a ceder 0,43% para 5.076,117 pontos,
Já o Standard & Poor’s 500 abriu a sessão a recuar 0,2% para 2.059,07 pontos.
Assim, depois de dois dias a negociar em terreno negativo, Wall Sreet segue novamente no vermelho já depois de os ganhos registados pelo petróleo ao longo de parte da manhã serem agora mais moderados. Isto depois de a última sessão ter sido mesmo marcada pelas fortes perdas registadas pelo sector das matérias-primas, designadamente o petróleo que transaccionou em mínimos de quase sete anos.
Após ter valorizado acima de 2%, o crude negociado em Nova Iorque, o West Texas Intermediate (WTI), segue agora a somar 1,20% para 37,96 dólares por barril. Na sessão de ontem transaccionou mesmo abaixo dos 36 dólares por barril. Em Londres, o Brent está a subir 0,84% para 40,60 dólares.
Entretanto, os investidores norte-americanos estão cada vez mais focados na reunião mensal de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos que termina precisamente dentro de uma semana, a 16 de Dezembro.
A autoridade monetária liderada por Janet Yellen poderá decretar a primeira subida da taxa de juro directora desde 2006, isto numa altura em que a maior economia mundial mostra sinais crescentes de recuperação. Para os investidores inquiridos pela Bloomberg, há uma probabilidade média de 78% de a Fed elevar os juros ainda este mês de Dezembro.
Nesse sentido, os investidores estarão especialmente atentos à divulgação de novos dados económicos ao longo da presente semana. Ainda esta quarta-feira será divulgado o mais recente relatório relativo ao comércio por grosso cujo crescimento, segundo as estimativas dos analistas consultados pela Bloomberg, deverá ter abrandado em Outubro. Até ao final da semana serão ainda conhecidos dados sobre as vendas no sector do retalho e sobre a confiança dos consumidores.
Por outro lado, mantém-se alguma apreensão em relação às perspectivas de crescimento da economia global, isto depois de as exportações chinesas terem caído pelo quinto mês consecutivo.