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Wall Street alivia de máximos após Fed manter estímulos

As bolsas americanas já anularam os ganhos do início de sessão e seguem sem tendência definida, aliviando assim dos máximos históricos atingidos ainda esta sessão, a beneficiarem da decisão da Fed de manter o programa de estímulos económicos.

Bloomberg
19 de Setembro de 2013 às 16:03
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As bolsas norte-americanas iniciaram a sessão em terreno positivo, alargando os máximos já atingidos na véspera, reagindo de forma favorável à decisão da Fed em manter a política de estímulos, ou seja, a compra mensal de obrigações no valor de 85 mil milhões de dólares, que apanhou de surpresa os economistas.

 

Contudo, o entusiasmo dos investidores parece ter-se esbatido, o que está a levar as bolsas a aliviar dos máximos.

 

O Dow Jones recua 0,11% para 15.659,47 pontos e o S&P500 recua 0,01% para 1.725,42 pontos. O Nasdaq está a contrariar a tendência e segue ainda a subir 0,10% para 3.787,558 pontos.

 

Contrariando as expectativas do mercado e dos economistas, a Fed decidiu manter em 85 mil milhões de dólares o ritmo mensal de compra de activos, o que está a causar nesta quinta-feira uma subida generalizada das bolsas por todo o mundo, com muitas destas a atingirem máximos.

  

O Comité de Operações no Mercado Aberto (FOMC, na sigla inglesa) afirmou que quer mais provas de que as melhorias na economia norte-americana são sustentáveis, antes de partir para um ajuste, ou seja, para a redução dos estímulos à economia.

 

Um dado económico divulgado esta quinta-feira vem confirmar que a economia está em recuperação, já que os novos pedidos de subsídio de desemprego subiram menos que o estimado pelos economistas. Os pedidos atingiram 309 mil na semana passada, mais 15 mil do que na semana anterior, enquanto os economistas antecipavam um aumento para 330 mil.

 

A Apple é das cotadas que mais impulsiona os índices, com uma valorização de 1,92% para 473,58 dólares. Já a BlackBery segue a subir mais de 1% para 10,541 dólares, depois de ter sido noticiado que poderá reduzir em 40% a sua força laboral, o que implica a eliminação de cinco mil postos de trabalho.

 

A limitar os ganhos está a Oracle, que ontem alertou que os resultados vão ficar abaixo das expectativas dos analistas. As acções caem 0,77% para 33,61 dólares.   

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