Notícia
Wall Street em terreno negativo com aumento do défice comercial para máximos de seis anos
A queda da praça norte-americana acontece depois de ter sido revelado que o défice comercial alcançou o nível mais elevado em mais de seis anos, o que poderá ter implicações nos dados sobre o crescimento económico do primeiro trimestre.
Wall Street abriu a negociar em baixa a sessão desta terça-feira, 5 de Maio. O índice Standard & Poor's 500 - que agrega as 500 maiores cotadas norte-americanas - abriu cair 0,09% para 2.110,23 pontos, com a Delta Air Lines (-1,99%) ou a Starbucks (-1,71%) a pressionarem o índice.
O índice industrial Dow Jones abriu a cair 0,22% para 18,062,53 pontos. Entre as maiores quedas encontram-se a United Health Group (-0,71%), Merck (-0,48%) ou a Wal-Mart (-0,34%).
Já índice tecnológico Nasdaq recuou 0,25% para 5.004,258 pontos, com destaque para as quedas da Intel (-1,36%), Apple (-0,99%) e Microsoft (-0,58%).
O desempenho negativo das bolsas norte-americanas acontece depois de dados hoje divulgados revelarem que o défice comercial alcançou o nível mais elevado em mais de seis anos. O aumento nas importações aconteceu depois dos portos da Costa do Pacífico terem retomado a sua actividade após várias paragens devido a disputas laborais.
Este aumento do défice irá provavelmente influenciar negativamente os dados sobre o desempenho económico dos Estados Unidos no primeiro trimestre, quando forem feitas as revisões no final deste mês.
Os analistas apontam que as praças norte-americanas vivem um momento de pouca indefinição neste momento. "Existe muita indefinição, não há uma direcção clara. Existe um sentimento de incerteza neste momento e o mercado vai eventualmente ter de olhar para o crescimento real na economia e isso parece muito fraco", disse à Bloomberg o analista Kevin Caron da Stifel Nicolaus.
(notícia actualizada às 14:57)