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Wall Street tomba mais de 1%. S&P 500 em mínimos de junho

As bolsas norte-americanas recuaram mais de 1% num dia em que os novos dados do mercado de trabalho sustentam a tese de juros mais altos durante mais tempo.

A bolsa dos EUA teve um fim de semana prolongado devido ao feriado do Memorial     Day, que se seguiu a uma semana com saldo positivo.
Carlo Allegri/Reuters
21 de Setembro de 2023 às 21:22
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As bolsas norte-americanas fecharam com perdas, pressionadas por dados robustos do mercado laboral - que dão força à tese da Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos de que as taxas de juro terão de continuar em níveis elevados durante mais tempo. 

O número de novos pedidos de subsídio de desemprego caiu na semana passada para o valor mais baixo desde janeiro (201 mil), após uma quebra de 20 mil novos pedidos só nesse período. 

O S&P 500, referência para a região, cedeu 1,64% para 4.330 pontos, estando no nível mais baixo desde meados de junho. O industrial Dow Jones recuou 1,08% para 34.070,42 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,82% para 13.223,98 pontos.

Entre as principais movimentações, a Amazon e a Nvidia lideraram as quedas entre as gigantes tecnológicas, com perdas de 4,41% para 129,32 dólares e de 2,89% para 410,17 dólares, respetivamente.

Já a Cisco Systems afundou 3,89% para 53,34 dólares, no dia em que foi conhecido que chegou a acordo para comprar a empresa de "software" Splunk por 28 mil milhões de dólares, enquanto a Broadcom deslizou 2,67% para 808,36 dólares após ter sido noticiado que a Google, que é detida pela Alphabet, estaria a ponderar deixar de comprar chips de inteligência artificial à companhia a partir de 2027. A Broadcom recuperou das perdas mais acentuadas depois de a Google ter tentado colocar um fim aos rumores, dizendo que "a Broadcom tem sido uma excelente parceira e que não antecipa qualquer alteração no compromisso".

Chris Gaffney, presidente da divisão de mercados mundiais do EverBank, afirmou, em declarações à Bloomberg, que o mercado está apenas agora a compreender o compromisso da Fed em baixar a inflação. "O banco central está determinado em baixar a inflação - e parte desse compromisso, acho, é manter as taxas de juro elevadas por mais tempo - e os mercados estão finalmente a compreender isso", defendeu.
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