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Wall Street sustentada por vacina da Pfizer, vendas a retalho e confiança do consumidor

As bolsas do outro lado do Atlântico fecharam em alta, sustentadas pela expectativa de uma vacina rápida da Pfizer e por bons dados económicos. A exceção foi o Nasdaq.

Reuters
16 de Outubro de 2020 às 21:08
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O Dow Jones encerrou a somar 0,39% para 28.606,31 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,01% para 3.483,81 pontos.

 

O S&P 500 foi sustentado essencialmente pelos ganhos das empresas dos ramos da indústria e do consumo e estabeleceu a sua terceira semana em alta – a mais longa série de subidas semanais desde finais de agosto.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite acabou por ceder terreno na reta final da negociação e terminou a deslizar 0,36% para 11.671,56 pontos, penalizado sobretudo pela Apple.

 

A impulsionar os restantes índices de Wall Street esteve o anúncio da farmacêutica Pfizer de que poderá candidatar-se ao uso de emergência da sua candidata a vacina contra a covid-19 já a partir de novembro.

 

A vacina está a ser desenvolvida com a alemã BioBTech e espera-se que na terceira semana de novembro seja pedida autorização para ser comercializada caso tenha sido considerada eficaz.

 

A Pfizer fechou a somar 3,83% para 37,95 dólares.

 

Também a Boeing teve um bom desempenho, a ganhar 1,89%, animada pelo facto de os seus aviões 737 Max terem sido considerados seguros pelo principal regulador de aviação da Europa, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA).

 

Até ao final do ano, o 737 Max vai poder voltar a sobrevoar o Velho Continente, ainda que a nova atualização pedida pela AESA vá demorar pelo menos dois anos.

 

A ajudar ao movimento positivo estiveram também os dados das vendas a retalho em setembro, que cresceram mais do que o esperado (ao ritmo mais acelerado dos últimos três meses), e a melhoria do sentimento dos consumidores em inícios de Outubro (medido pela Universidade do Michigan) – se bem que a confiança se mantenha abaixo dos níveis pré-pandemia.

 

Apesar do otimismo de hoje, continua a haver fatores de pressão. Os investidores continuam preocupados com o facto de não haver ainda acordo no horizonte para um novo pacote de estímulos à economia dos EUA, começando a recear que não haja ajuda adicional antes das presidenciais de 3 de novembro, e muitos países da Europa estão a impor novas restrições numa tentativa de travarem a propagação da covid-19 – o que faz com que se receie um forte impacto económico.

 

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