Notícia
Wall Street sustentada por medidas de desconfinamento
As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em alta, animadas pela perspetiva de uma flexibilização gradual do "lockdown" nos Estados Unidos.
O Dow Jones segue a somar 0,56% para 23.646,59 pontos e o Standard & Poor’s 500 avança 0,50% para 2.811,90 pontos.
Já o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,17% para se fixar nos 8.509,38 pontos.
Os três grandes índices de Wall Street estão a ganhar alguma força com a perspetiva da retirada gradual das medidas de "lockdown" em estados como o Tennessee, Texas, Ohio e Montana.
A ajudar está também a aprovação, pela Câmara dos Representantes, do recurso à bazuca dos EUA para ajudar as pequenas empresas e hospitais com 484 mil milhões de dólares.
Isto depois de ontem os índices terem sido penalizados pelo anúncio de que o remdesivir não teve sucesso no tratamento do novo coronavírus.
O medicamento da farmacêutica Gilead Sciences que estava a ser testado junto de 237 pacientes para o tratamento da covid-19 falhou no seu primeiro teste clinico, avançou ontem o Financial Times – que citou um documento publicado acidentalmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Os testes que estavam a ser feitos na China mostraram que o remdesivir, desenvolvido Gilead, não resultou em benefícios clínicos ou virológicos. Assim, o tratamento foi suspenso após estes resultados inconclusivos.
As ações da Gilead – que negoceiam no Nasdaq – seguem a ceder 1,57% para 76,56 dólares, depois de ontem terem encerrado a cair 4,34%.
Do lado positivo, destaque para as cotadas da energia, como a Exxon Mobil, Chevron, Apache e Devon Energy, que estão a ser impulsionadas pela recuperação dos preços do petróleo e pela expectativa de poderem recorrer a financiamento federal se necessário.