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Wall Street sustentada por medidas de desconfinamento

As bolsas do outro lado do Atlântico abriram em alta, animadas pela perspetiva de uma flexibilização gradual do "lockdown" nos Estados Unidos.

Reuters
24 de Abril de 2020 às 14:47
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O Dow Jones segue a somar 0,56% para 23.646,59 pontos e o Standard & Poor’s 500 avança 0,50% para 2.811,90 pontos.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,17% para se fixar nos 8.509,38 pontos.

 

Os três grandes índices de Wall Street estão a ganhar alguma força com a perspetiva da retirada gradual das medidas de "lockdown" em estados como o Tennessee, Texas, Ohio e Montana.

 

A ajudar está também a aprovação, pela Câmara dos Representantes, do recurso à bazuca dos EUA para ajudar as pequenas empresas e hospitais com 484 mil milhões de dólares.

 

Isto depois de ontem os índices terem sido penalizados pelo anúncio de que o remdesivir não teve sucesso no tratamento do novo coronavírus.

 

O medicamento da farmacêutica Gilead Sciences que estava a ser testado junto de 237 pacientes para o tratamento da covid-19 falhou no seu primeiro teste clinico, avançou ontem o Financial Times – que citou um documento publicado acidentalmente pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Os testes que estavam a ser feitos na China mostraram que o remdesivir, desenvolvido Gilead, não resultou em benefícios clínicos ou virológicos. Assim, o tratamento foi suspenso após estes resultados inconclusivos.

 
As ações da Gilead – que negoceiam no Nasdaq – seguem a ceder 1,57% para 76,56 dólares, depois de ontem terem encerrado a cair 4,34%. 

 

Do lado positivo, destaque para as cotadas da energia, como a Exxon Mobil, Chevron, Apache e Devon Energy, que estão a ser impulsionadas pela recuperação dos preços do petróleo e pela expectativa de poderem recorrer a financiamento federal se necessário.



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