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Wall Street supera 'selloff' e mantém esperança num acordo comercial

Os investidores estão otimistas sobre a possibilidade de um entendimento entre a China e os Estados Unidos, depois de Trump ter dito que poderá haver um acordo dentro de três a quatro semanas.

Reuters
14 de Maio de 2019 às 14:45
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Depois do ‘selloff’ nos mercados acionistas, no arranque da semana, as bolsas norte-americanas abriram em alta esta terça-feira, 14 de maio, com os investidores mais otimistas sobre a possibilidade de os Estados Unidos e a China ainda chegarem a um acordo comercial.

 

Nesta altura, o índice industrial Dow Jones ganha 0,32% para 25.406,59 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq avança 0,61% para 7.694,69 pontos. Já o S&P500 valoriza 0,46% para 2.824,13 pontos.

 

Na sessão de ontem, o Dow Jones e o S&P500, com quedas de 2,38% e 2,41%, respetivamente, registaram as maiores desvalorizações desde 3 de janeiro, enquanto o Nasdaq, com uma descida de 3,41%, viveu a sua pior sessão deste ano.

 

O dia ficou marcado por fortes receios sobre o impacto da guerra comercial no crescimento da economia global, depois de a China ter respondido ao agravamento das tarifas dos Estados Unidos de 10% para 25% - que entrou em vigor na sexta-feira – também com uma subida das taxas alfandegárias sobre 60 mil milhões de dólares de importações norte-americanas.

 

Além deste aumento, os Estados Unidos ameaçaram ainda alargar a imposição de tarifas à maioria dos bens importados da China, tendo já preparado uma lista de produtos, que incluem roupa para criança, brinquedos, telemóveis, computadores portáteis, equipamentos industriais e vários produtos agrícolas.

 

Apesar disso, o presidente dos Estados Unidos mostrou-se confiante na possibilidade de um acordo com Pequim nas próximas semanas, o que está a contribuir para o ânimo dos investidores. Num jantar na Casa Branca, ontem à noite, Trump afirmou que será possível alcançar um entendimento "dentro de três ou quatro semanas". "Pressinto que vamos ter muito sucesso", sintetizou, citado pela Bloomberg.

 

A Apple, uma das cotadas mais penalizadas na sessão de ontem, sobe 0,23% para 186,15 dólares, assim como as fabricantes de chips, que dependem fortemente das vendas para o mercado chinês. A Micron Technology ganha 1,51% para 37,93 dólares, a Nvidia valoriza 0,93% para 159,94 dólares e a Advanced Micro Devices sobe 0,50% para 26,37 dólares.

 

Também a Coca-Cola valoriza 1,69% para 48,86 dólares, depois de o Morgan Stanley ter melhorado a recomendação para as ações para "overweight".

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