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Wall Street sorri para Powell. Investidores aguardam decisão da Fed

Os principais índices do lado de lá do Atlântico encerraram em alta, num dia em que os investidores se centraram nos números da inflação nos EUA. Na quarta-feira o foco vai estar na decisão de política monetária da Reserva Federal.

Reuters
12 de Dezembro de 2023 às 21:25
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Os principais índices norte-americanos encerraram em alta, depois de uma primeira reação negativa aos números da inflação de novembro nos Estados Unidos que evidenciam uma descida anual, mas um inesperado crescimento mensal.

O Dow Jones somou 0,48%, para os 36.577,94 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,46% para os 4.643,70 pontos. O "benchmark" mundial tocou máximos intradiários de janeiro de 2022. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,7% para os 14.533,40 pontos.

A taxa homóloga da inflação nos Estados Unidos, medida pelo índice de preços no consumidor, abrandou para 3,1% em termos homólogos em novembro, o que compara com os 3,2% registados em outubro, de acordo com os dados oficiais publicados esta terça-feira.

No entanto, em termos mensais foi registada uma subida inesperada, de 0,1%. Os analistas esperavam que este número se mantivesse inalterado.

Os dados divulgados hoje são especialmente significativos, uma vez que os responsáveis do FOMC (sigla inglesa para Comité Federal do Mercado Aberto) da Reserva Federal estão reunidos esta terça e quarta-feira e vão anunciar a sua decisão de política monetária amanhã.

O mercado está a apontar para que a Fed mantenha as taxas de juro inalteradas e deverá atentar nas palavras do presidente, Jerome Powell, à procura de pistas sobre quando os primeiros cortes poderão acontecer. A expectativa dos analistas é de que Powell continue com uma retórica cautelosa e não indique ainda quando está a pensar realizar a primeira descida dos juros de referência.

A contribuir para a análise da Fed estará ainda o índice de preços no produtor nos Estados Unidos referente a novembro, que será conhecido na quarta-feira.

"O mercado está certamente a assumir que a inflação vai continuar a abrandar, que os resultados das empresas vão mostrar um crescimento decente e que a Fed vai cortar as taxas de juro diretoras", comentou à Reuters Scott Wren, estratega do Wells Fargo Investment Institute.

Entre os principais movimentos de mercado, a Oracle mergulhou 12,44%, depois de ontem à noite ter apresentado contas referentes ao terceiro trimestre fiscal, com as receitas a ficarem abaixo do esperado, devido a uma menor procura pelo serviço de "cloud".
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