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Wall Street sobe há cinco meses. S&P 500 tem melhor primeiro trimestre desde 2019
Os principais índices do outro lado do Atlântico encerraram em alta, com o S&P 500 em máximos históricos e a estabelecer o melhor primeiro trimestre dos últimos cinco anos. O Dow também escalou para valores nunca antes atingidos.
As bolsas norte-americanas terminaram a sessão desta quinta-feira com uma tendência mista. O S&P 500 e o Dow registaram ganhos ligeiros, ao passo que o Nasdaq cedeu terreno. Mas no cômputo de março a história foi outra, já que todos fixaram o quinto mês consecutivo de saldo positivo.
O Standard & Poor’s 500, que é o índice de referência mundial, terminou a somar 0,11% para 5.254,35 pontos, o que constitiu um recorde de fecho – e durante a sessão marcou um novo máximo histórico nos 5.264,85 pontos.
No acumulado do trimestre (amanhã as bolsas estarão encerradas para celebração da Sexta-Feira Santa), o S&P 500 disparou 10,2% e teve o melhor primeiro trimestre desde 2019.
Já o industrial Dow Jones somou 0,12% nesta quinta-feira, para se fixar nos 39.807,37 pontos, que foi também um recorde de fecho. Na negociação intradiária marcou um máximo de sempre, nos 39.868,59 pontos. Entre janeiro e março avançou 5,6%, naquele que foi o melhor primeiro trimestre desde 2021.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite terminou a ceder 0,12% para 18.379,46 pontos. No acumulado do trimestre ganhou mais de 9%.
No trimestre, o S&P 500 marcou 22 novos máximos históricos. Já o Dow está muito perto de atingir o mítico patamar dos 40.000 pontos.
O bom desempenho das tecnológicas, como a Nvidia (que escala mais de 80% desde o início de 2024), muito à conta da euforia da inteligência artificial, ajudou à tendência positiva da bolsa nestes três primeiros meses do ano. A ajudar esteve também a performance positiva das cotadas da energia, numa altura em que os preços do petróleo se têm mantido na mó de cima.
A ajudar ao bom momento do mercado bolsista tem estado também a expectativa de que a Reserva Federal irá começar a cortar juros em breve, com 64% dos investidores a apontarem para que o início desse ciclo seja já em junho.