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Wall Street sem direção com sinais contraditórios sobre relações comerciais com a China
As bolsas norte-americanas encerraram a revelar uma tendência mista, sem direção marcada, numa sessão que oscilou entre ganhos e perdas, ao sabor do que ia sendo divulgado sobre as relações comerciais EUA-China.
O Dow Jones encerrou a ceder 0,19% para 27.094,79 pontos e o Standard & Poor’s 500 ficou inalterado face à véspera, nos 3.006,79 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite avançou 0,07% para 8.182,28 pontos.
Os principais índices bolsistas do outro lado do Atlântico oscilaram entre ligeiras subidas e descidas, à procura de uma direção, atendendo à falta de dados mais concretos sobre as relações comerciais entre Washington e Pequim.
A meio do dia, a tendência era generalizadamente de subida, a navegar no otimismo trazido pelas declarações do conselheiro económico da Casa Branca, Larry Kudlow, que apontou para um "apaziguar de relações" entre os Estados Unidos e a China, numa altura em que se aproxima a data de um novo encontro entre os representantes das duas maiores economias do mundo.
A nova ronda de conversações deverá arrancar em inícios de outubro e existe uma grande expectativa quanto à possibilidade de os EUA e a China alcançarem um acordo comercial.
No entanto, mais ao final do dia surgiram relatos de que um alto responsável norte-americano brandiu de novo a ameaça de um agravamento das tarifas aduaneiras aos produtos chineses, o que deixou os investidores mais prudentes – com essa cautela a refletir-se na negociação bolsista.
A temperar esta incerteza esteve ainda o novo corte dos juros diretores anunciado ontem pela Reserva Federal norte-americana. Além disso, o presidente da Fed, Jerome Powell, disse que "se a economia enfraquecer, poderão ser necessários cortes mais profundos", o que animou a tendência.