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Wall Street regressa aos ganhos com Facebook e Amazon em máximos históricos

As bolsas norte-americanas encerraram em alta, com o setor tecnológico a ser um dos que mais sustentou a tendência.

Reuters
20 de Maio de 2020 às 21:08
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O Dow Jones fechou a sessão desta quarta-feira a somar 1,52% para 24.575,90 pontos, e o Standard & Poor’s 500 avançou 1,67% para 2.971,61 pontos - mantendo-se assim em máximos de dois meses.

Já o tecnológico Nasdaq Composite encerrou a escalar 2,08% para se fixar nos 9.375,78 pontos. Foi o nível de fecho mais alto dos últimos três meses - regressando assim aos níveis anteriores às medidas de confinamento no país, decorrentes da pandemia - e está a menos de 5% do seu mais alto valor de sempre. 

 

O setor tecnológico foi um dos que mais brilhou, com o Facebook e a Amazon a marcarem máximos históricos.

 

As ações da empresa liderada por Mark Zuckerberg dispararam um máximo de quase 7% para um recorde de 231,34 dólares e foram impulsionadas pelo anúncio de que a rede social vai lançar um serviço de lojas online destinado principalmente às pequenas e médias empresas.

O Facebook Shops permite às empresas criar gratuitamente uma loja online com acesso a partir da rede social e do Instagram. O projeto surge numa altura em que o comércio online ganhou maior importância devido ao período de confinamento decorrente da pandemia.

 

Já a Amazon foi sustentada pelo anúncio de que irá reabrir aos poucos os seus seis centros de distribuição em França, estabelecendo um novo máximo de sempre nos 2.498,74 dólares na negociação intradiária.

 

As tecnológicas têm tido um desempenho acima da média durante a crise desencadeada pela covid-19, já que os investidores antecipam uma sólida performance de longo prazo para o setor.

 

A retalhista online liderada por Jeff Bezos tem também sido animada pelo maior número de pessoas a comprar online durante este período de pandemia.

 

O otimismo regressou assim a Wall Street, depois de ontem os principais índices terem quebrado a série de três dias consecutivos de subidas e terem encerrado no vermelho, a corrigirem dos fortes ganhos registados na abertura da semana.

 

Hoje foram divulgadas as atas da última reunião da Fed, que decorreu nos dias 28 e 29 de abril, onde os responsáveis do banco central concordaram que o vírus pesaria fortemente no curto prazo e que colocava consideráveis riscos de contração no panorama económico.

 

Mas nem estas perspetivas sombrias abalaram o sentimento mais otimista que se sentiu hoje nas bolsas norte-americanas.

 

Amanhã serão conhecidos os números dos novos pedidos de subsídio de desemprego na última semana, nos EUA. As estimativas da Bloomberg apontam para 2,4 milhões novos pedidos para aceder a este apoio.

 

Mais de 36 milhões de norte-americanos pediram subsídio de desemprego desde meados de março – altura em que começaram a ser decretadas medidas de confinamento no país. Na passada quinta-feira foi anunciado que os pedidos iniciais de subsídio de desemprego da semana terminada a 9 de maio ascenderam a 2,98 milhões – uma diminuição face à semana precedente.

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