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Wall Street reforça queda após declarações de Yellen mas Dow recupera e sobe
As bolsas norte-americanas estavam a negociar no vermelho, mas intensificaram as perdas depois de a secretária do Tesouro dos EUA ter alertado para a possibilidade de uma subida dos juros diretores, ainda que modesta. Entretanto, nos últimos minutos de negociação recuperaram algum fôlego e o Dow chegou mesmo a terreno positivo.
O Dow Jones fechou com um ganho muito marginal, de 0,06%, para se fixar nos 34.133,03 pontos. O seu recorde está nos 34.256,75 pontos e foi atingido no passado dia 16 de abril.
Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,67%, para 4.164,66 pontos, depois de na passada quinta-feira, 29 de abril, ter estabelecido um novo máximo histórico nos 4.218,78 pontos.
Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,88% para 13.633,50 pontos.
O Nasdaq estava, tal como ontem, a ser o índice mais pressionado, devido às perdas de algumas das ações de maior crescimento, numa altura em que prossegue o desvio de atenções dos investidores para os títulos cíclicos e que mais ganham com a reabertura das economias. Mas depois das palavras de Yellen a queda foi mais acentuada.
As bolsas norte-americanas, que já estavam no vermelho, intensificaram então as perdas, com maior visibilidade no índice tecnológico. Mas nos últimos minutos de negociação conseguiram distanciar-se dos mínimos da sessão e o Dow ainda chegou a terreno positivo.
A secretária norte-americana do Tesouro, Janet Yellen, admitiu num seminário organizado pela revista The Atlantic que as taxas de juro poderão ter de ser aumentadas, de modo a conter um sobreaquecimento da economia – decorrente dos mais recentes estímulos, aprovados já sob a Administração Biden.
"Os juros poderão ter de subir um pouco para garantirmos que a nossa economia não sobreaquece, se bem que os gastos adicionais dos consumidores estejam a ser relativamente baixos em relação à dimensão da economia", declarou Yellen.