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Wall Street reduz ganhos com perspectiva de subida da inflação

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em alta, mas reduziram os ganhos depois de a Reserva Federal norte-americana ter antecipado uma subida da inflação para este ano, estimando que pode chegar à meta de 2% da Fed.

31 de Janeiro de 2018 às 21:15
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O Dow Jones fechou a somar 0,28%, para se fixar nos 26.150,63 pontos e o Standard & Poor’s 500 avançou 0,12% para 2.825,71 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite ganhou 0,12%, para 7.411,48 pontos.

 

A sustentar a negociação em Wall Street, depois de dois dias de quedas, continuaram a estar os bons resultados trimestrais que têm vindo a ser divulgados, bem como a expectativa de que as contas agregadas sejam robustas.

 

Os investidores estão especialmente atentos às tecnológicas que esta semana se confessam ao mercado. Hoje, após o fecho da bolsa, será a vez da Microsoft e do Facebook, e amanhã teremos os resultados da Alphabet/Google, Apple e Amazon.

 

As bolsas norte-americanas chegaram a estar a ganhar mais terreno, mas cederam parte dos ganhos após a divulgação do comunicado da Fed, que dá conta de um aumento da inflação este ano e da manutenção do rumo de subida dos juros.

 

O banco central manteve as taxas de juro directoras entre 1,25% e 1,5%, como se esperava, naquela que foi a última vez que Janet Yellen presidiu a uma reunião da Reserva Federal.

 

No seu comunicado, a Fed aponta que espera uma subida da inflação – actualmente em 1,7% - este ano, projectando que possa mesmo chegar à sua meta de 2% até ao fim de 2018, e mantendo a linha de aumento progressivo dos juros directores, que se aponta para que subam três vezes este ano (a primeira delas já em Março, sob a direcção de Jerome Powell).

 

Estas indicações fizeram disparar, uma vez mais, os juros das obrigações norte-americanas, o que penaliza as acções. As "yields" das "treasuries" a 10 anos subiram para 2,7%, o mais alto nível desde Abril de 2014.

 

Entre os títulos que mais ajudaram ao movimento positivo em Wall Street esteve a Boeing, animada pelas suas projecções para os lucros deste ano, que superaram as estimativas do consenso de mercado.

 

A construtora aeronáutica norte-americana fechou a somar 4,93% para 354,37 dólares, depois de ter atingido um máximo histórico durante a sessão, nos 360,97 dólares.

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