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Wall Street recupera de pior sessão em mais de dois anos

As bolsas norte-americanas conseguiram regressar aos ganhos.

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.
Shannon Stapleton/Reuters
14 de Setembro de 2022 às 21:46
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Wall Street terminou o dia em alta, depois de na véspera marcar a maior queda desde 11 de junho de 2020. Ao longo da sessão, os três principais índices negociaram entre ganhos e perdas mas acabaram por conseguir manter-se à tona na hora do encerramento.

O índice de referência S&P 500 subiu 0,34%, para 3.946,14 pontos, após ter visto 1,5 biliões de dólares eclipsarem-se na sessão desta terça-feira. O industrial Dow Jones avançou 0,10% para 31.135,09 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite, o que mais tombou ontem( ao perder 5,16%), valorizou 0,74% para 11.719,68 pontos.

Depois de o índice de preços no consumidor ter subido em agosto face a julho e ficado acima das estimativas, o que levou a uma derrocada na terça-feira em Wall Street, hoje os índices norte-americanos foram sustentados pela divulgação de um outro indicador da inflação, que diminuiu pelo segundo mês consecutivo.

Estes dados "devem tranquilizar os membros da Fed quanto ao facto de a inflação - apesar de alta - não estar a acelerar inesperadamente, e isso aponta para uma subida dos juros diretortes, na próxima reunião, em 75 pontos base, ao invés de um aumento de 100 pontos base", sublinhou o economista-chefe do Citi Bank, Andrew Hollenhorst, numa nota de análise citada pela Bloomberg.
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