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Wall Street recupera com hipótese de incluir Huawei em acordo EUA-China

A troca de posições entre Washington e Pequim continua a marcar o ritmo dos mercados. Depois de fortes quebras, os principais índices de Nova Iorque abrem a última sessão da semana no verde, com o vislumbre de uma solução para o desentendimento em torno da chinesa Huawei.

Reuters
24 de Maio de 2019 às 14:55
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A bolsa em Nova Iorque abriu em alta com os três principais índices a recuperarem das fortes quebras da sessão anterior. A guerra comercial, que tem ditado os altos e baixos dos mercados, tem como mais recente desenvolvimento a hipótese, levantada por Donald Trump, de as restrições relativas à Huawei serem discutidas no âmbito do acordo comercial com a China.

O generalista S&P500 soma 0,62% para os 2.839,87 pontos, o industrial Dow Jones avança 0,64% para os 25.654,49 pontos e o tecnológico Nasdaq sobe 0,79% para os 7.688,40 pontos. Na última sessão, estes três índices norte-americanos fecharam a perder acima de 1%.

O Presidente dos Estados Unidos declarou que a Huawei deve ser incluída "de uma forma ou de outra" se existir um acordo com a China. "A Huawei é algo de muito perigoso. Quando vemos o que fizeram do ponto de vista da segurança e do ponto de vista militar, é muito perigoso. Mas é possível que a Huawei seja incluída num acordo", afirmou Donald Trump, esta quinta-feira, 23 de maio.

Pequim afirmou, também esta quinta-feira, que Washington precisa de corrigir as suas "ações erradas" para que as negociações comerciais continuem, na sequência de os EUA terem incluído a Huawei na sua "lista negra" na semana passada. A Casa Branca decretou no início da semana um adiamento das restrições sobre a empresa chinesa por três meses, mas as notícias que apontam o governo dos Estados Unidos está a ponderar aplicar restrições semelhantes a mais cinco tecnológicas chinesas, entre as quais a fabricante de equipamentos de videovigilância Hikvision.

Neste contexto, os analistas apontam os malefícios que poderão resultar da disputa com a China. "A guerra comercial vai ditar que o crescimento abrande, tanto nos Estados Unidos como na China, e, consequentemente, a nível global – não há dúvidas em relação a isso", comentou a  of Sri-Kumar Global Strategies, citada pela Bloomberg. O Goldman Sachs, contudo, veio assumir que não espera uma desvalorização das ações do S&P500 no conjunto do ano. 

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