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Bolsa sobe na sessão mas não escapa a quarta queda semanal consecutiva

O PSI-20 registou mais uma semana no vermelho, à semelhança das bolsas europeias, numa altura que tem sido marcada pelos receios dos investidores em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China.

Tiago Sousa Dias
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A bolsa nacional fechou a sessão desta sexta-feira em alta, mas não escapou a uma quebra semanal, naquela que é já a quarta semana consecutiva no vermelho para o principal índice acionista português. Os últimos dias têm sido marcados pelos receios dos investidores em torno da guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, um conflito que também tem penalizado as praças europeias.

Esta sexta-feira, contudo, os mercados reagiram em alta às declarações do presidente dos Estados Unidos, que admitiu que o desfecho das negociações com os chineses poderá estar para breve. "Penso que as coisas com a China vão acontecer rapidamente, porque não consigo imaginar que possam estar satisfeitos com a saída de milhares de empresas do seu país para outros lugares", afirmou Donald Trump.

O Stoxx 600 acabou, assim, por valorizar 0,5% para os 375,66 pontos, apesar de, no acumulado da semana, ter caído 1,5%.

Por cá, o PSI-20 valorizou 0,78% para os 5.097,28 pontos, com 12 cotadas em alta, duas inalteradas e quatro em queda. Mesmo assim, registou uma queda semanal de 0,41%, num período  em que algumas cotadas descontaram o dividendo que irão pagar aos acionistas, o que condicionou os seus desempenhos.

A contribuir para o desempenho positivo desta sessão esteve a EDP, que avançou 2,05% para os 3,33 euros por ação. Ainda na energia, a REN somou 1,44% para os 2,46 euros, enquanto a Galp apreciou 0,18% para os 13,99 euros. A EDP Renováveis foi a única do setor a contrariar a tendência, ao fechar inalterada nos 8,77 euros.

Também o setor do retalho contribuiu para os ganhos do PSI-20, com a Jerónimo Martins a ganhar 1,98% para os 13,68 euros por ação e a Sonae a subir 1,75% para os 90 cêntimos.

Do lado das quedas, a Corticeira Amorim recuou 2,46% para os 10,32 euros por ação e os CTT desvalorizaram 1,22% para os 2,27 euros. Também a Sonae Capital e a Nos registaram quebras de quase 0,5%.

Notícia atualizada às 16h47 com mais informação.
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