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Wall Street recupera com diminuição de receios de uma guerra EUA-Coreia do Norte
As bolsas norte-americanas abriram em alta, sustentadas pela diminuição dos receios em torno das tensões entre Washington e Pyongyang, isto depois de ontem dois altos responsáveis dos EUA terem vindo dizer que não está iminente uma guerra nuclear.
O Dow Jones segue a ganhar 0,61% para 21.991,24 pontos e o Standard & Poor’s 500 valoriza 0,69% para 2.457,19 pontos – o maior avanço em quase quatro semanas.
Também o índice tecnológico Nasdaq Composite negoceia em terreno positivo, a somar 0,88% para 6.311,44 pontos.
Em destaque, pela positiva, está a Tesla, que sobe 1,57% depois de os investidores em obrigações da fabricante de carros eléctricos terem dado um impulso de 1,8 mil milhões de dólares à empresa presidida por Elon Musk.
No domingo, 13 de Agosto, dois responsáveis de topo dos EUA vieram dizer que não está iminente uma guerra entre Washington e Pyongyang, o que aliviou os receios que levaram as bolsas, na semana passada, a caírem fortemente.
Recorde-se que, depois de um intensificar de advertências e ameaças entre os EUA e a Coreia do Norte desde a passada terça-feira, no sábado, 12 de Agosto, Pyongyang ameaçou Washington com um ataque nuclear se tentassem derrubar o seu líder.
No entanto, o director da Agência Central de Inteligência (CIA), Mike Pompeo, e o assessor de segurança nacional, H.R. McMaster, avançaram ontem, em declarações separadas, que essa perspectiva não se coloca de momento.
"Ouvi quem falasse que estamos à beira de uma guerra nuclear. Não tive acesso a informações que indiquem que estejamos perante esse cenário", disse Pompeo na "Fox News Sunday".
Por seu lado, McMaster, no programa "This Week" da ABC, declarou que "não estamos neste momento mais perto de uma guerra do que estávamos há uma semana, mas estamos mais perto de uma guerra do que estávamos há uma década".
Na semana passada, as bolsas mundiais perderam um bilião de dólares de capitalização bolsista. Em Wall Street, o S&P 500 e o Dow Jones registaram a pior semana em quase cinco meses.