Notícia
Wall Street prossegue em baixa após maior queda em cinco meses
Há cinco meses que Wall Street não desvalorizava tanto quanto se viu ontem. No início da sessão de hoje, a tendência mantém-se.
Depois da pior sessão desde janeiro, Wall Street abriu novamente em queda esta quarta-feira, 8 de maio, prolongando as perdas provocadas pela disputa comercial entre os EUA e a China. Num novo tweet, publicado antes da abertura das bolsas norte-americanas, Donald Trump garantiu que a viagem do vice-primeiro-ministro chinês tem como objetivo fechar o acordo.
O Dow Jones desce 0,03% para os 25.945,09 pontos, o S&P 500 desvaloriza 0,1% para os 2.881,36 pontos - o índice já está mais de 2% abaixo do máximo histórico que tinha alcançado na semana passada - e o Nasdaq desliza 0,12% para os 7.953,11 pontos. Para já, os investidores estão a resguardar-se em ativos de "refúgio", afastando-se das ações.
As quedas estão a ser causadas pelo nervosismo dos investidores em relação à disputa comercial entre os EUA e a China. Desde que o presidente norte-americano pressionou a China com mais tarifas, o processo - que parecia estar bem encaminhado para um acordo - tem agora um desfecho incerto. Os mercados aguardam os próximos desenvolvimentos até sexta-feira, dia em que entram em vigor as novas tarifas anunciadas pelo presidente norte-americano.
Em primeiro lugar, os EUA vão aumentar a tarifa de 10% para 25% que é aplicada a um grupo de bens no valor de 200 mil milhões de dólares. Em segundo lugar, vão alargar a aplicação das tarifas (neste caso de 25%) aos restantes bens chineses que ainda não eram alvo de taxas aduaneiras no valor de 325 mil milhões de dólares.
Liu He, o representante comercial do presidente chinês, Xi Jinping, regressa esta quarta-feira a Washington para o que poderá ser uma ronda final de conversações comerciais nesta quinta e sexta-feira. O não cancelamento da agenda foi interpretado como um bom sinal, mas simultaneamente foram divulgadas notícias de que a China estaria a preparar tarifas retaliatórias caso a ameaça norte-americana avance.
Em Wall Street, entre as cotadas, as mais penalizadas continuam a ser as que estão mais expostas às tarifas impostas à China. É o caso da Caterpillar ou da Boeing, assim como das fabricantes de chips cujas receitas têm origem, em grande parte, no mercado chinês.
O Dow Jones desce 0,03% para os 25.945,09 pontos, o S&P 500 desvaloriza 0,1% para os 2.881,36 pontos - o índice já está mais de 2% abaixo do máximo histórico que tinha alcançado na semana passada - e o Nasdaq desliza 0,12% para os 7.953,11 pontos. Para já, os investidores estão a resguardar-se em ativos de "refúgio", afastando-se das ações.
Em primeiro lugar, os EUA vão aumentar a tarifa de 10% para 25% que é aplicada a um grupo de bens no valor de 200 mil milhões de dólares. Em segundo lugar, vão alargar a aplicação das tarifas (neste caso de 25%) aos restantes bens chineses que ainda não eram alvo de taxas aduaneiras no valor de 325 mil milhões de dólares.
Liu He, o representante comercial do presidente chinês, Xi Jinping, regressa esta quarta-feira a Washington para o que poderá ser uma ronda final de conversações comerciais nesta quinta e sexta-feira. O não cancelamento da agenda foi interpretado como um bom sinal, mas simultaneamente foram divulgadas notícias de que a China estaria a preparar tarifas retaliatórias caso a ameaça norte-americana avance.
Agora é o próprio Donald Trump que adianta no Twitter que os chineses estão determinados a chegar a acordo com os EUA esta semana. "A China acabou de nos informar que o vice-primeiro-ministro está a vir para os EUA para fazer um acordo", assegurou o presidente norte-americano no Twitter há cerca de 45 minutos.....Guess what, that’s not going to happen! China has just informed us that they (Vice-Premier) are now coming to the U.S. to make a deal. We’ll see, but I am very happy with over $100 Billion a year in Tariffs filling U.S. coffers...great for U.S., not good for China!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 8 de maio de 2019
Em Wall Street, entre as cotadas, as mais penalizadas continuam a ser as que estão mais expostas às tarifas impostas à China. É o caso da Caterpillar ou da Boeing, assim como das fabricantes de chips cujas receitas têm origem, em grande parte, no mercado chinês.