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Wall Street fecha em terreno negativo. Tecnológicas e saúde aliviam perdas

A sessão foi marcada pelas declarações da vice-presidente da Fed, Lael Brainard, pelos fracos resultados Procter & Gamble, pela expectativa em torno dos números trimestrais da Netflix e pelos mais recentes dados sobre o desemprego.

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.
Shannon Stapleton/Reuters
19 de Janeiro de 2023 às 21:18
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Wall Street terminou a sessão no vermelho, com os investidores atentos ao decorrer da "earnings season" e às declarações "hawkish" da vice-presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

O S&P 500 caiu 0,76% para 3.898,85 pontos, depois de ter chegado a desvalorizar mais de 1%. O "benchmark" mundial viu a sua queda ser aliviada devido ao contributo de pesos pesados da tecnologia, como a Alphabet - que subiu 2,12% -, e do setor da saúde. 

 

Por sua vez, o industrial Dow Jones deslizou 0,76% para 33.044,56 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,96% para 10.852,27 pontos.

 

Durante a sessão, os investidores estiveram a digerir o mais recente discurso da vice-presidente da Fed, Lael Brainard, considerada como membro da ala das "pombas" do banco central, a qual salientou que a política monetária restritiva deve permanecer assim durante algum tempo de forma a combater a inflação.

Brainard não apontou para a dimensão das próximas subidas da taxa de juro diretora nem para um possível pico da mesma.

 

As negociações foram ainda marcadas pela queda de 2,71% das ações da Procter & Gamble, já que os resultados da empresa ficaram abaixo das estimativas dos analistas. Já os títulos da Netflix caíram 3,23% momentos antes de serem divulgados os resultados trimestrais. 

 

O mercado esteve ainda a reagir ao número de novos pedidos de subsídios de desemprego na semana passada, os quais caíram - contrariando as expectativas.

 

O total de pedidos apresentados até 14 de janeiro deslizaram para 190 mil, quando os economistas consultados pela Reuters apontavam para 214 mil requerimentos.

 

 

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