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Wall Street encerra semana em mínimos de dois meses

Em dia de bruxaria tripla, os principais índices norte-americanos recuaram à boleia do apertar dos receios de uma recessão económica.

O fenómeno é conhecido dos mercados financeiros, mas pouco compreendido. Os gastos com o início do ano escolar e a revisão de projeções dos analistas podem estar entre os fatores.
Brendan McDermid/Reuters
16 de Setembro de 2022 às 21:37
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Wall Street voltou a tombar nesta sexta-feira com os receios dos investidores em relação a uma recessão económica. Os resultados muito abaixo dos esperado da Fedex, com a justificação de que a conjuntura está a afetar o desemepnho da empresa, abriu a porta para a especulação de que mais casos semelhantes surjam e derrubou os índices no final de uma semana já bastante turbulenta.

O S&P 500 
perdeu 27,03 pontos, ou 0,69%, para 3.873,28 pontos, abaixo da linha psicológica dos 3.900 pontos, batendo mínimos de meados de julho. O "benchmark" mundial por excelência teve a pior queda semanal percentual. Já o Nasdaq Composite desacelerou 103,60 pontos, ou 0,90%, para 11.448,76. O Dow Jones, por sua vez, caiu 143,94 pontos, ou 0,46%, para 30.817,88.

"Foi uma semana difícil. Parece que o Halloween chegou mais cedo", indicou David Carter, diretor administrativo do JP Morgan em Nova York, citado pela Reuteurs. "Estamos a enfrentar esta mistura tóxica de alta inflação, altas taxas de juros e baixo crescimento, o que não é bom para os mercados de ações."

"Enquanto o mercado espera um grande aumento nos juros pela Fed na próxima semana, há uma tremenda incerteza e preocupação com os aumentos futuros", acrescentou o executivo. "A Fed está a fazer o que precisa de ser feito. E depois de alguma dor, os mercados e a economia vão recuperar."

A sessão de sexta-feira foi também de "bruxaria tripla", ou seja, deu-se o vencimento simultâneo de três contratos: opções sobre índices de ações, opções sobre ações e futuros sobre ações (individuais), sendo um dia tradicionalmente marcados por grande volatilidade, principalmente na derradeira hora de negociação.
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