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Após quatro dias de ganhos, Lisboa tropeça e acorda no vermelho. PSI cede 0,22%
Lisboa acompanha o sentimento dominante na Europa e na Ásia com quatro cotadas a subir, dez a descer e uma inalterada. A Sonae lidera a tabela. Os CTT são quem mais perde.
Nos últimos dias, a bolsa de Lisboa tem conseguido escapar à volatilidade dos mercados financeiros e manteve-se à tona por quatro sessões consecutivas. Contudo, esta manhã a praça portuguesa cedeu e acordou em terreno negativo.
Nos primeiros minutos da sessão, o PSI cedia 0,22%, para os 6.691,17 pontos, com os investidores a espelharem o sentimento que também domina, por esta hora, na Europa e na Ásia. Das 15 cotadas no principal índice português, quatro sobem e dez descem. A Ibersol mantém-se inalterada.
A liderar as perdas estão os CTT, que recuam 1,4%, depois de ontem terem apresentado um ganho robusto, de 3,79%, após a divulgação de dados de março que mostravam que esse foi o melhor mês de sempre da "app" dos correios no que diz respeito à subscrição de certificados de aforro.
Seguem-se as energéticas, com a EDP Renováveis a perder 0,73%, a Galp Energia a ceder 0,6% - após um corte de preço-alvo pelo BNP Paribas e pelo Alantra Equities e numa altura em que o petróleo também cai nos mercados internacionais - e a REN, que desvaloriza 0,54%, após os acionistas terem aprovado ontem a distribuição de um dividendo bruto por ação de 0,093 euros.
Navigator (-0,49%), Mota-Engil (-0,4%), Jerónimo Martins (-0,39%), Nos (-0,37%) e Corticeira Amorim (-0,27%) também negoceiam no vermelho. A Altri apresenta o recuo mais curto, a perder 0,15%.
Em sentido inverso, a Sonae lidera os ganhos, a subir 1,57%, um dia depois de ter aberto um novo hotel em Lagos. A EDP - que aprovou em assembleia geral o pagamento de um dividendo bruto de 0,20 euros por ação a partir do dia 6 de maio - sobe 0,28%. Já a Semapa e o BCP negoceiam na linha d'água, com avanços curtos de 0,09% e 0,04% respetivamente.