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PSI fecha com ganhos robustos. BCP dispara mais de 5%

O índice nacional seguiu os ganhos das principais praças europeias, com a perspetiva de alívio nas tarifas de Trump. O banco liderou os ganhos, com os pesos pesados da energia também a contribuírem para o dia positivo.

Mariline Alves / Medialivre
15 de Abril de 2025 às 16:58
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A bolsa de Lisboa seguiu os ganhos das principais praças europeias, que foram animadas pela perspetiva de um alívio nas tarifas da Administração Trump sobre o setor automóvel.

O índice de referência nacional, o PSI, subiu 1,87% para 6.706,09 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no verde.

O BCP liderou os ganhos, com uma subida de 5,10% para 0,5692 euros, numa sessão marcada pela divulgação de resultados de grandes bancos norte-americanos, com o Bank of America e o Citigroup a registarem uma aceleração dos lucros trimestrais, o que impulsionou o setor.

O banco portiuguês tem também em curso um programa de recompra de ações no valor de 200 milhões de euros, que arrancou na segunda-feira.

A Galp não ficou longe na tabela verde, valorizando 3,97% para 13,23 euros, com os investidores a reagirem positivamente aos números do "trading update" do primeiro trimestre, apesar de ter registado uma queda de quase 50% na margem de refinação em termos homólogos.

Quem não ficou convencido foram os analistas da Alantra Equities e do BCP Paribas, que cortaram o preço-alvo da petrolífera.

Ainda com ganhos expressivos, a Mota-Engil subiu 4,77% para 3,514 euros, dando sequência à fase recente de valorização da construtora, enquanto os CTT ganharam 3,79% para 7,12 euros.  

Entre os pesos pesados do setor da energia, a EDP somou 3,02% para 3,176 euros e a EDP Renováveis avançou 2,37% para 7,56 euros.   

O retalho dividiu-se entre os ganhos da Jerónimo Martins, que somou 0,59% para 20,46 euros, e as perdas de 0,97% para 1,020 euros da Sonae. A dona dos supermercados Pingo Doce viu o preço alvo e a recomendação revistos em alta pela casa de investimentos polaca Trigon.    

No fundo da tabela, ficou a Nos, desvalorizando 3,76% para 4,10 euros, no dia em que a rival Altice Portugal apresentou resultados, registando uma subida das receitas para 2.775 milhões em 2024.

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