Wall Street encerrou a sessão de hoje em terreno dividido. A maioria das ações avançou com sinais de que a economia dos EUA se mantém forte. Cerca de 75% das ações do S&P 500 avançaram, mesmo tendo o índice perdido força com a queda da Nvidia, que afundou mais de 6%. 

O S&P 500 manteve-se inalterado, nos 5.591,96 pontos. Já o Nasdaq Composite cedeu 0,23% para 17.516,43 pontos. O Dow Jones, único a registar ganhos, subiu 0,59% para 41.335,05 pontos. 

Até agora, os dados económicos já revelados não parecem alterar a expectativa de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) venha a aliviar a política monetária já no próximo mês. O produto interno bruto (PIB) dos EUA aumentou a uma taxa anual de 3%, durante o período de abril a junho, em comparação com a estimativa anterior de 2,8%. O principal motor de crescimento da economia – as despesas pessoais - avançaram 2,9%, contra a estimativa anterior de 2,3%. Um relatório separado, divulgado esta quinta-feira, mostrou que os novos pedidos de subsídio de desemprego se mantiveram pouco alterados, tendo totalizado os 231.000.  

Acerca da Nvidia – que derrapou 6,38%, depois de o "outlook" para o próximo trimestre ter ficado abaixo das expectativas dos analistas - John Higgins, da Capital Economics, afirmou à Bloomberg que a descida no valor da empresa "não significa que a sua festa tenha acabado ou que a bolha da Inteligência Artificial esteja a rebentar." 

Entre os principais movimentos de mercado, destacou-se a Intel. Apesar das ações da empresa já terem caído cerca de 59% este ano, a tecnológica avançou 2,65% no fecho da sessão de hoje – sobretudo devido à forte queda por parte da Nvidia, uma das rivais da Intel. O "outlook" da "IA darling" levou os investidores a acreditarem que outras empresas, como a Intel, poderão ganhar quota de mercado.

Entre as "big tech", a Apple ganhou 1,46%, a Amazon subiu 0,77%, a Microsoft valorizou 0,61%, e a Meta avançou 0,28%. Por outro lado, a Alphabet caiu 0,67%.