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Wall Street de novo em forte queda. Há sete sextas-feiras que negoceia no vermelho

As bolsas do outro lado do Atlântico abriram no vermelho, acompanhando as quedas do resto do mundo, numa altura em que os receios em torno do impacto económico do coronavírus se intensificam.

06 de Março de 2020 às 14:53
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O Dow Jones segue a perder 2,77% para 25.398,83 pontos - ou 722,45 pontos, depois de ontem já ter caído 969 pontos. O S&P500 recua 2,68% para 2.943,01 pontos.

 

O tecnológico Nasdaq Composite acompanha o movimento de queda, a ceder 2,66% para 8.506,33 pontos.

 

As praças de Wall Street continuam assim em terreno negativo, à conta da forte volatilidade, decorrente da rápida e ampla propagação do coronavírus – cujo impacto na atividade económica mundial cresce de dia para dia.

 

Esta é a semana mais volátil de Wall Street desde que a agência de notação financeira Standard & Poor’s cortou o rating soberano dos Estados Unidos, em agosto de 2011.

 

E isto apesar de o Congresso norte-americano ter ontem aprovado um pacote orçamental de emergência, no valor de 7,88 mil milhões de dólares, destinado a conter a propagação do novo vírus oriundo da China.

Nem os bons dados do emprego de janeiro - o maior número de contratações desde maio de 2018, com mais 273.000 empregos, acima do esperado - divulgados hoje animaram o sentimento dos investidores.

 

O Covid-19 já levou muitos países a criarem pacotes com verbas para lidar com esta epidemia, mas os efeitos na economia são cada vez maiores e os investidores estão bastante nervosos – preferindo apostar em ativos considerados mais seguros, como o ouro e a dívida, e fugir das ações.

 

Os juros das obrigações norte-americanas do Tesouro a 10 anos seguem em mínimos históricos.

 

A nível global já foram eclipsados 9 biliões de dólares das bolsas nestas duas semanas de quedas acentuadas nos mercados (sem ter ainda em conta o desempenho de hoje). Nos EUA, esta é a sétima sexta-feira consecutiva em baixa – naquela que é a mais longa série dos últimos 14 anos de sextas-feiras em queda.

Em períodos de turbulência nos mercados, as sextas-feiras são por norma mais negativas uma vez que os investidores temem ficar expostos aos acontecimentos do fim-de-semana. 

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