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Wall Street com ganhos apesar de dados fortes abrirem porta a mais subidas dos juros

Dados económicos robustos - aliados a um menor recuo da inflação do que o esperado - aumentam pressão sobre a Fed para mais subidas das taxas de juro, mas perspetiva não travou o apetite dos investidores pelo risco.

Vários bancos estão a antecipar-se ao agravamento nos custos de financiamento em mercado. Citigroup e JPMorgan deverão estar entre os emitentes mais ativos nos EUA.
Shannon Stapleton/Reuters
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 15 de Fevereiro de 2023 às 21:16
As bolsas norte-americanas fecharam em alta, numa altura em que dados económicos robustos continuam a dar força à ideia de que a Reserva Federal norte-americana deverá continuar a subir as taxas de juro. 

As vendas a retalho nos Estados Unidos subiram 3% em janeiro, tratando-se do maior aumento em quase dois anos, e o indicador de confiança na construção aumentou para máximos desde meados de 2020.

Os dados robustos, após um menor recuo da inflação do que o esperado em janeiro, dão sinais de que arrefecer a economia - de forma a baixar o aumento dos preços para os 2% - será mais difícil do que o inicialmente previsto. Ainda assim, as bolsas escaparam às quedas, o que indicia que os investidores viram algo de positivo nesses mesmos dados.

O "benchmark" S&P 500 subiu 0,28% para os 4.147,60 pontos, enquanto o industrial Dow Jones somou 0,11% para 34.128,05 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,92% para os 12.070,59 pontos. 

"As vendas a retalho em janeiro foram fortes e, a par dos robustos dados do emprego, mostram uma economia resiliente. Esta noção está a apoiar a visão 'Goldilocks' do mercado -  termo usado quando não se preveem grandes flutuações - de que a economia está forte, mas a inflação está a recuar", afirmou Matt Peron, da Janus Henderson Investors, numa nota enviada à Bloomberg.

A inflação nos Estados Unidos recuou para os 6,4% em janeiro, ficando acima dos 6,2% esperados pelos economistas.
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