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Wall Street cede perante fúria dos furacões e ameaça de fogo da Coreia
As bolsas norte-americanas abriram em terreno negativo, à procura de direcção, num contexto de incertezas decorrentes dos três furacões no Atlântico e da ameaça de novo lançamento de um míssil balístico este fim-de-semana na Coreia do Norte.
O Dow Jones segue a ceder 0,24% para 21.784,78 pontos e o Standard & Poor’s 500 recua 0,18% para 2.460,71 pontos.
Por seu lado, o índice tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,19% para 6.385,81 pontos.
Os investidores aguardam para ver os estragos que provocará o furacão Irma, que vai ainda passar na Florida amanhã à noite. Além disso, duas outras tempestades que se formaram também no Atlântico já evoluíram igualmente para furacões, o José e o Katia, o que traz ainda mais receios.
No plano geopolítico, Seul veio dizer que é provável que Pyongyang proceda ao lançamento de um míssil balístico no sábado, o que agravou o clima de incerteza junto dos investidores, que estão a preferir apostar nos chamados valores-refúgio, como o ouro. O mercado aponta para que o míssil seja testado no sábado por coincidir com o "dia da fundação" da Coreia do Norte.
No campo da política monetária, os investidores gostaram na quarta-feira da divulgação do Livro Bege da Fed, que deu conta de que a economia nos EUA cresceu a um ritmo modesto a moderado nos últimos dois meses. No entanto, a baixa inflação continua a ser motivo de preocupação, estando assim ainda em aberto a probabilidade de o banco central norte-americano subir ou não juros na reunião dos dias 19 e 20 deste mês.
Outro factor com que a Fed tem de lidar prende-se com a demissão do seu vice-presidente, Stanley Fischer, anunciada também na quarta-feira. A sua saída ficará efectivada no próximo mês, após três anos no banco central.
Ainda relativamente à Fed, algumas fontes avançaram à Bloomberg que a Casa Branca está a avaliar pelo menos seis candidatos para substituírem Janet Yellen na presidência no final de Janeiro do próximo ano.