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Wall Street cede de máximos à espera da Fed e resultados e pressionada pela GE

A sessão desta segunda-feira foi de cautela, a três dias do arranque da época de resultados trimestrais. Quedas da General Electric e da Tesla marcaram o dia em Nova Iorque.

Reuters
09 de Outubro de 2017 às 21:03
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As praças norte-americanas terminaram em queda a primeira sessão da semana, apesar de terem tocado máximos no arranque do dia. A penalizar a evolução de Wall Street estiveram acções como a General Electric, numa altura em que os investidores aguardam pelas minutas da última reunião da Reserva Federal norte-americana.

A maior queda entre os índices coube ao mais transversal dos índices, o S&P 500, que deslizou 0,18% para 2.544,73 pontos. Já o tecnológico Nasdaq recuou 0,16% para 6.579,73 pontos e o industrial Dow Jones cedeu ligeiros 0,06% para 22.761,07 pontos.

Entre as quedas de maior relevo estiveram as acções da General Electric, que afundaram mais de 4%  na mairo queda desde Junho de 2016 depois de a empresa ter nomeado um novo administrador financeiro e concedido ao fundo activista Trian Fund Management um lugar na administração.

Já a Tesla recuou 3,91%, depois de adiar para meados de Novembro a apresentação do seu camião eléctrico.

No radar dos investidores está ainda a proximidade da época de apresentação de resultados das cotadas, com o JPMorgan Chase e o Citigroup a mostrarem contas já na quinta-feira. A Reuters espera que os lucros das cotadas no S&P 500 tenham crescido 4,8% no terceiro trimestre, abaixo do ritmo de dois dígitos verificado nos trimestre anteriores.

"Este é um ‘bull market" nervoso e impopular. Se uma empresa corresponder aos resultados esperados ou – Deus nos livre – falhar as expectativas, o mercado vai esmagar essa acção em particular," disse à Reuters Jake Dollarhide, da Longbow Asset Management.

A condicionar o apetite pelo risco esteve também o encerramento do mercado obrigacionista durante o Columbus Day, além de declarações críticas do senador republicano Bob Corker sobre Trump (que disse que o chefe de Estado está a tratar a Casa Branca como um "reality show") afirmações que, segundo a Reuters, aumentam a especulação de dificuldades para a passagem no congresso da reforma fiscal proposta pelo presidente norte-americano.

(Notícia actualizada às 21:22 com mais informação)
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