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Wall Street cede aos receios de retirada de estímulos

As bolsas norte-americanas encerraram em baixa na sessão desta quinta-feira, com os receios de retirada dos estímulos à economia a falarem mais alto.

É um ano louco. As bolsas americanas caíram nos últimos dois dias, depois de ter recuperado todas as perdas do ano um dia antes.
Reuters
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O Dow Jones fechou a ceder 0,07%, para se fixar nos 34.577,04 pontos. O seu máximo histórico foi atingido a 10 de maio, quando tocou nos 35.091,56 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 0,36%, para 4.192,85 pontos. A 7 de maio, recorde-se, fixou um recorde nos 4.238,04 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,03%, encerrando nos 13.614,51 pontos.

 

A pressionar os principais índices do outro lado do Atlântico esteve sobretudo o receio de uma retirada de estímulos depois dos mais recentes dados relativos ao mercado de trabalho nos Estados Unidos. Em maio, o setor privado americano criou 978.000 empregos, bem acima dos 650.000 novos postos de trabalho estimados pelos analistas consultados pela Bloomberg. Trata-se da maior subida mensal desde junho do ano passado.

A revelar a melhoria do mercado laboral da maior economia mundial esteve também a queda no número de novos pedidos de subsídio de desemprego, que recuaram para 385.000 mil na semana passada.

Estes números confirmam o bom andamento da recuperação económica dos Estados Unidos e reforçam a pressão para a Reserva Federal iniciar a retirada progressiva dos estímulos à economia que foram adotados em virtude da pandemia.

 

Ontem, a Fed anunciou que vai começar a reduzir o programa de compra de ativos corporativos que durante a pandemia ajudou a revitalizar a economia.

 

A perspetiva de que o banco central dos EUA possa vir também a subir os juros diretores mais cedo do que o previsto tem pesado na negociação em Wall Street e hoje voltou a ser um fator de pressão.

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