Notícia
Wall Street brilha após palavras de Jerome Powell
Índices norte-americanos regressaram ao verde após o presidente da Fed ter hesitado em sinalizar o retorno a uma subida das taxas de juro mais agressiva. Nasdaq Composite avançou quase 2%.
As bolsas norte-americanas fecharam a sessão em terreno positivo, com os investidores a mostrarem um maior apetite pelo risco após o discurso do presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed). Jerome Powell reforçou esta terça-feira que a subida das taxas de juro terá de continuar. Os investidores ouviram atentamente as palavras do responsável da autoridade monetária, mas foi no silêncio que encontraram os sinais que procuravam.
Questionado sobre se teria optado por um aumento de 50 pontos base em fevereiro - ao invés dos 25 anunciados -, Powell mostrou-se relutante, tendo deixado passar uma oportunidade para sinalizar o retorno a um acelerar das subidas das taxas de juro.
"A nota importante é que Powell teve a oportunidade de sinalizar uma mudança para uma postura mais agressiva e não a aproveitou. A curto prazo, a Fed irá provavelmente fazer uma, ou duas, subidas antes de pausar", afirmou Bill Adams, economista-chefe no Comerica Bank, em Dallas, em declarações à Bloomberg.
Na sessão desta terça-feira, o "benchmark" S&P 500 avançou 1,29% para os 4.164,00 pontos e o industrial Dow Jones somou 0,78% para os 34.156,69 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite, por sua vez, subiu 1,9% para os 12.113,79 pontos, com a Microsoft e a Alphabet, dona do Google, a valorizarem mais de 4%.
Ao contrário das ações, que valorizaram, o dólar e as "yields" do tesouro recuaram.
O objetivo da Fed é baixar a inflação para os 2%. Na última reunião, a 1 de fevereiro, a autoridade monetária optou por uma subida de 25 pontos base, após sucessivos aumentos de 75 pontos base e um de 50 pontos em dezembro, tendo o intervalo da taxa dos fundos federais ficado entre 4,5% e 4,75% - o valor mais elevado desde novembro de 2007.
As palavras de Powell surgem dias após terem sido conhecidos os dados do emprego de janeiro. A economia norte-americana criou 517 mil postos de trabalho nesse mês e a taxa de desemprego caiu para mínimos de 53 anos (3,4%), o que indica que a economia se mantém resiliente, apesar das sucessivas subidas das taxas de juro.
Questionado sobre se teria optado por um aumento de 50 pontos base em fevereiro - ao invés dos 25 anunciados -, Powell mostrou-se relutante, tendo deixado passar uma oportunidade para sinalizar o retorno a um acelerar das subidas das taxas de juro.
Na sessão desta terça-feira, o "benchmark" S&P 500 avançou 1,29% para os 4.164,00 pontos e o industrial Dow Jones somou 0,78% para os 34.156,69 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite, por sua vez, subiu 1,9% para os 12.113,79 pontos, com a Microsoft e a Alphabet, dona do Google, a valorizarem mais de 4%.
Ao contrário das ações, que valorizaram, o dólar e as "yields" do tesouro recuaram.
O objetivo da Fed é baixar a inflação para os 2%. Na última reunião, a 1 de fevereiro, a autoridade monetária optou por uma subida de 25 pontos base, após sucessivos aumentos de 75 pontos base e um de 50 pontos em dezembro, tendo o intervalo da taxa dos fundos federais ficado entre 4,5% e 4,75% - o valor mais elevado desde novembro de 2007.
As palavras de Powell surgem dias após terem sido conhecidos os dados do emprego de janeiro. A economia norte-americana criou 517 mil postos de trabalho nesse mês e a taxa de desemprego caiu para mínimos de 53 anos (3,4%), o que indica que a economia se mantém resiliente, apesar das sucessivas subidas das taxas de juro.