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Wall Street avança e Apple atinge recorde com menos receios de tensões inflacionistas
As principais bolsas norte-americanas encerraram em alta, e a Apple marcou um máximo histórico, num dia em que todos os sectores do S&P 500 ganharam terreno. A sustentar Wall Street esteve o facto de a inflação não ter subido tanto como se antecipava.
Os menores receios em torno da inflação impulsionaram esta quinta-feira os principais índices bolsistas dos EUA, que se fixaram em máximos de sete semanas.
O Dow Jones encerrou a somar 0,80% para 24.739,01 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 valorizou 0,94% para 2.723,05 pontos.
Por seu lado, o Nasdaq Composite terminou o dia a ganhar 0,89%, a valer 7.404,98 pontos.
As bolsas do outro lado do Atlântico foram sobretudo sustentadas pelos dados da inflação dos EUA em Abril – com a subida mensal abaixo do esperado do índice de preços no consumidor a afastar os receios em torno das pressões inflacionistas [que podem levar a que a Fed acelere o ritmo de aumento dos juros directores].
Os dados da inflação revelaram que os custos de itens-chave, como os automóveis e as tarifas aéreas, desceram em Abril, reduzindo assim as probabilidades de o índice de preços no consumidor subir para níveis muito acima da meta de 2% da Reserva Federal norte-americana.
Os 11 sectores que compõem o índice S&P 500 negociaram todos em terreno positivo.
Em destaque esteve a Apple, que fechou a subir 1,43% para 190,04 dólares, depois de atingir um máximo histórico nos 190,37 dólares durante a sessão, com uma capitalização bolsista de 933,92 mil milhões de dólares.
A empresa da maçã foi sustentada pelo programa de recompra de acções no valor de 100 mil milhões de dólares, anunciado na semana passada.
Depois de esta semana a tecnológica liderada por Tim Cook ter chegado a valer 920,8 mil milhões de dólares, os investidores voltaram a ficar na expectativa de a ver chegar à marca do bilião de dólares.
As telecomunicações estiveram entre os sectores com melhor desempenho, muito à conta da CenturyLink, que disparou 8% depois de apresentar resultados trimestrais acima do esperado.