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Wall Street arranca em alta em semana de resultados "animada"

Os principais índices do lado de lá do Atlântico valorizaram esta segunda-feira, com os investidores a aguardarem nesta semana a divulgação dos resultados do primeiro trimestre de três grandes bancos nos Estados Unidos.

Andrew Kelly/Reuters
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Os principais índices do lado de lá do Atlântico terminaram a sessão a valorizar, num dia em que estiveram a avaliar os últimos resultados do setor financeiro, à procura de compreender o impacto da desaceleração económica na saúde das empresas.

O índice industrial Dow Jones somou 0,3% para 33.987,31 pontos, ao passo que o S&P 500 avançou 0,33% para 4.151,38 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite valorizou 0,28% para 12.157,72 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a State Street perdeu mais de 9%, depois de ter falhado as estimativas de resultados e os clientes se terem retraído dos produtos de investimento. Já a Charles Schwab valorizou 3,94%, após a cotada ter batido as expectativas de lucros, apesar da saída dos depósitos e de a financeira ter revelado que vai colocar em pausa programas de recompra de ações.

Esta terça-feira mais dois grandes bancos divulgam as contas do primeiro trimestre do ano, o Goldman Sachs e o Bank of America, ao passo que o Morgan Stanley apresenta os resultados na quarta-feira.

"É uma espécie de 'esperar e ver', porque aquilo que os bancos estão a dar... o resto do mercado pode retirar", afirmou o analista Sam Stovall, da CFRA Research, à CNBC.

No S&P, o setor dos serviços de comunicação recuou mais de 1%, com a maior pressão a vir de "big techs" como a Alphabet, Netflix e Meta. A dona da Google perdeu 2,66%, depois de o New York Times ter noticiado que a Samsung estava a planear colocar o Bing como motor de busca predefinido dos dispositivos.

Ainda esta segunda-feira, o presidente da Fed de Richmond, Thomas Barkin, disse que precisava de ver mais sinais de que a inflação nos EUA estará a retornar ao objetivo de 2%.

Relativamente ao caminho que poderá ser seguido pela Fed, Sam Stovall explica que "há um braço de ferro entre os que se sentem otimistas de que a Fed vai em breve terminar o programa de aperto da política monetária, devido ao enfraquecimento da economia... com aqueles que acreditam que a Fed vai ser forçada a subir ainda mais as taxas de juro, porque a economia não está, em determinado sentido, a render-se".
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