Notícia
Vista Alegre cancela aumento de capital
"A oferta pública não será executada", revelou a Vista Alegre em comunicado emitido para o regulador, referindo-se à anulação da operação de aumento de capital que estava a decorrer.
A Vista Alegre fez marcha atrás na operação de aumento de capital, devido "à conjuntura adversa nos mercados internacionais", explica a empresa num comunicado emitido esta terça-feira, 11 de Dezembro.
Tendo em consideração esta conjuntura, a empresa decidiu cancelar a operação que tinha como intuito aumentar o capital e dispersar mais de 17% do capital em bolsa, de forma a permitir uma subida para o PSI-20.
A empresa, cujo accionista maioritário é a Visabeira - com mais de 90% do seu capital - decidiu elevar o capital através de várias operações. Uma parte destinada a investidores institucionais e outra para retalho. Os valores poderiam ser aumentados, mas a empresa deixou claro que a operação só se iria realizar caso a totalidade das acções disponibilizadas inicialmente fossem subscritas. Caso contrário a operação seria anulada. E foi o que aconteceu.
Nuno Marques, CEO da Visabeira, explicou ao Negócios que esta condicionante estava relacionada com o objectivo de a Vista Alegre ascender à "primeira liga" da bolsa. O responsável adiantou que "17,5% é o mínimo para potenciar uma entrada no índice de referência" da bolsa nacional.
A oferta terminava esta quarta-feira, 12 de Dezembro, e a estreia das novas acções em bolsa estava prevista para 19 de Dezembro.
Esta é a segunda cotada portuguesa que se viu obrigada a mudar a sua estratégia devido às condições do mercado. A primeira foi a Sonae SGPS, que anulou em Outubro a oferta pública de venda do negócio de retalho, desistindo assim de cotar a Sonae MC.
(Notícia actualizada às 07:59 com mais informação)
"Apesar de diversos investidores nacionais e internacionais terem participado no 'roadshow' recentemente realizado, em resultado da conjuntura adversa nos mercados internacionais que se tem verificado, a oferta institucional de distribuição de acções da sociedade não se concretizará", revela a Vista Alegre no comunicado emitido para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Tendo em consideração esta conjuntura, a empresa decidiu cancelar a operação que tinha como intuito aumentar o capital e dispersar mais de 17% do capital em bolsa, de forma a permitir uma subida para o PSI-20.
A empresa, cujo accionista maioritário é a Visabeira - com mais de 90% do seu capital - decidiu elevar o capital através de várias operações. Uma parte destinada a investidores institucionais e outra para retalho. Os valores poderiam ser aumentados, mas a empresa deixou claro que a operação só se iria realizar caso a totalidade das acções disponibilizadas inicialmente fossem subscritas. Caso contrário a operação seria anulada. E foi o que aconteceu.
Nuno Marques, CEO da Visabeira, explicou ao Negócios que esta condicionante estava relacionada com o objectivo de a Vista Alegre ascender à "primeira liga" da bolsa. O responsável adiantou que "17,5% é o mínimo para potenciar uma entrada no índice de referência" da bolsa nacional.
A oferta terminava esta quarta-feira, 12 de Dezembro, e a estreia das novas acções em bolsa estava prevista para 19 de Dezembro.
Esta é a segunda cotada portuguesa que se viu obrigada a mudar a sua estratégia devido às condições do mercado. A primeira foi a Sonae SGPS, que anulou em Outubro a oferta pública de venda do negócio de retalho, desistindo assim de cotar a Sonae MC.
(Notícia actualizada às 07:59 com mais informação)