Notícia
Vermelho domina Wall Street com conflito no Médio Oriente a ditar cautela
As bolsas norte-americanas deslizaram, numa semana que ficou marcada por maior cautela devido aos receios quanto a um alastramento do conflito entre Israel e o grupo Hamas ao resto da região.
As bolsas norte-americanas remataram no vermelho, num dia marcado pela fuga dos investidores ao risco. Os investidores refugiaram-se em ativos considerados mais seguros, como é o caso do ouro, à boleia de receios de um alastramento do conflito entre Israel e o grupo Hamas ao resto do Médio Oriente.
O S&P 500, índice de referência, caiu 1,26% para 4.224,16 pontos, o industrial Dow Jones recuou 0,86% para 33.127,28 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,53% para 12.983,81 pontos.
Entre as principais movimentações, as companhias financeiras desvalorizaram de forma generalizada, depois de a American Express ter apresentado lucros e receitas recorde mas ter preocupado os analistas com um volume abaixo do esperado nos clientes dos seus cartões.
A Tesla também foi alvo de um "sell-off", tendo perdido 3,69%, para 211,99 dólares, com os investidores ainda a reagirem às contas no terceiro trimestre deste ano.
"A atual situação no Médio Oriente despertou um aumento da volatilidade no petróleo no mercado de ações e mudou o foco dos investidores dos ativos de risco para investimentos mais seguros", afirmou Fawad Razaqzada, analista na City Index.
Além da crise no Médio Oriente, as bolsas têm também sido afetadas por "yields" mais altas da dívida soberana e preocupações quanto à possibilidade de os juros se manterem elevados durante mais tempo.
O presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, afirmou ontem que a autoridade monetária irá proceder de forma "cautelosa", deixando a porta aberta a um novo aperto da política monetária caso o crescimento económico se mantenha e o mercado laboral continue a mostrar robustez.
"Vamos realizar decisões sobre a extensão de novos apertos da política monetária e sobre durante quanto tempo vamos permanecer em terreno restritivo, baseado totalmente nos dados que serão divulgados, na evolução das perspetivas económicas e o balanço de riscos", explicou Powell.
O S&P 500, índice de referência, caiu 1,26% para 4.224,16 pontos, o industrial Dow Jones recuou 0,86% para 33.127,28 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,53% para 12.983,81 pontos.
A Tesla também foi alvo de um "sell-off", tendo perdido 3,69%, para 211,99 dólares, com os investidores ainda a reagirem às contas no terceiro trimestre deste ano.
"A atual situação no Médio Oriente despertou um aumento da volatilidade no petróleo no mercado de ações e mudou o foco dos investidores dos ativos de risco para investimentos mais seguros", afirmou Fawad Razaqzada, analista na City Index.
Além da crise no Médio Oriente, as bolsas têm também sido afetadas por "yields" mais altas da dívida soberana e preocupações quanto à possibilidade de os juros se manterem elevados durante mais tempo.
O presidente da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, afirmou ontem que a autoridade monetária irá proceder de forma "cautelosa", deixando a porta aberta a um novo aperto da política monetária caso o crescimento económico se mantenha e o mercado laboral continue a mostrar robustez.
"Vamos realizar decisões sobre a extensão de novos apertos da política monetária e sobre durante quanto tempo vamos permanecer em terreno restritivo, baseado totalmente nos dados que serão divulgados, na evolução das perspetivas económicas e o balanço de riscos", explicou Powell.