Notícia
Ursos tomam conta de Wall Street. S&P em mínimos de três meses
Os principais índices do lado de lá do Atlântico foram prejudicados por dados económicos inferiores ao esperado, bem como pelo risco de "shutdown" do governo norte-americano devido a um impasse nas negociações sobre o orçamento federal.
Os principais índices em Wall Street encerraram a sessão com perdas, com os investidores a avaliarem os dados sobre as vendas de casas nos Estados Unidos, bem como a confiança do consumidor, que estão a gerar receios relativamente ao estado da economia norte-americana.
O índice de volatilidade CBOE, conhecido como o índice do "medo" em Wall Street, ascendeu a máximos de maio.
As novas vendas de casas ficaram abaixo das expectativas, totalizando 675 mil em agosto, o que compara com expectativas de 695 mil. Já o índice de confiança do consumidor da Conference Board caiu para 103 em setembro, face a expectativas de 1005,5 do mercado.
O Dow Jones recuou 1,14% para os 33.618,88 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 1,47%, para os 4.273,52 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 1,57%, para os 13.063,61 pontos. Os três índices desceram a mínimos de inícios de junho.
A somar-se à ansiedade dos investidores estiveram também negociações que estão a decorrer em Washington, com os responsáveis políticos a discutirem o Orçamento federal no Congresso e que, caso não exista acordo, poderá deixar o governo norte-americano sem dinheiro para fazer face às suas obrigações operacionais. Caso tal aconteça será apenas a quarta vez numa década.
Segundo a agência de "rating" Moody's, um "shutdown" (paralização dos serviços públicos federais) do governo norte-americano teria um impacto negativo nas classificações de "rating" dos EUA.
O dólar continua a surgir como ativo-refúgio e regista ganhos pela quinta sessão consecutiva.
Entre os principais movimentos de mercado, a farmacêutica Immunovant quase duplicou o seu valor em bolsa ao escalar mais de 97%, depois de a empresa ter anunciado que o novo tratamento anticorpos tinha sido bem-sucedido nos testes iniciais.
Já a Amazon perdeu 4%, depois de a Federal Trade Commission (FTC), regulador da concorrência nos EUA, ter acusado a empresa de práticas abusivas no "marketplace".
"O mercado está nas mãos dos 'ursos' agora", disse à Bloomberg, o "chief global strategist" da LPL Financial Quincy Krosby.
"É uma parede de preocupações e de incerteza a assombrar o mercado. Não diria que os 'sell-offs' têm sido demasiado dramáticos, de facto, têm sido mais ou menos ordeiros. Mas ainda há muita incerteza", completou.
O índice de volatilidade CBOE, conhecido como o índice do "medo" em Wall Street, ascendeu a máximos de maio.
As novas vendas de casas ficaram abaixo das expectativas, totalizando 675 mil em agosto, o que compara com expectativas de 695 mil. Já o índice de confiança do consumidor da Conference Board caiu para 103 em setembro, face a expectativas de 1005,5 do mercado.
A somar-se à ansiedade dos investidores estiveram também negociações que estão a decorrer em Washington, com os responsáveis políticos a discutirem o Orçamento federal no Congresso e que, caso não exista acordo, poderá deixar o governo norte-americano sem dinheiro para fazer face às suas obrigações operacionais. Caso tal aconteça será apenas a quarta vez numa década.
Segundo a agência de "rating" Moody's, um "shutdown" (paralização dos serviços públicos federais) do governo norte-americano teria um impacto negativo nas classificações de "rating" dos EUA.
O dólar continua a surgir como ativo-refúgio e regista ganhos pela quinta sessão consecutiva.
Entre os principais movimentos de mercado, a farmacêutica Immunovant quase duplicou o seu valor em bolsa ao escalar mais de 97%, depois de a empresa ter anunciado que o novo tratamento anticorpos tinha sido bem-sucedido nos testes iniciais.
Já a Amazon perdeu 4%, depois de a Federal Trade Commission (FTC), regulador da concorrência nos EUA, ter acusado a empresa de práticas abusivas no "marketplace".
"O mercado está nas mãos dos 'ursos' agora", disse à Bloomberg, o "chief global strategist" da LPL Financial Quincy Krosby.
"É uma parede de preocupações e de incerteza a assombrar o mercado. Não diria que os 'sell-offs' têm sido demasiado dramáticos, de facto, têm sido mais ou menos ordeiros. Mas ainda há muita incerteza", completou.