Notícia
UE aprova "joint-venture" no corredor do Lobito. Mota-Engil em máximos de quatro anos
A Mota-Engil chegou a valorizar mais de 5% para 2,265 euros por ação - o valor mais elevado desde maio de 2019, depois de a Comissão Europeia ter dado luz verde à "joint-venture" com a Trafigura e a Vecturis para a exploração do corredor do Lobito em Angola.
O ano está a correr de feição para a Mota-Engil. Esta quarta-feira chegou a escalar 5,35% até aos 2,265 euros por ação, o valor mais elevado em mais de quatro anos, precisamente de 3 de maio de 2019. Com esta subida a Mota-Engil eleva a mais de 90% a valorização desde o início do ano.
O catalisador estará a ser a aprovação, por parte da Comissão Europeia, da criação de uma "joint-venture" com a multinacional suíça Trafigura e a belga Vecturis, para construir, manter e operar o corredor de Lobito, em Angola durante 30 anos, extensível até aos 50 anos. O grupo liderado por Carlos Mota dos Santos participa em 49,5% no consórcio através da subsidiária Mota-Engil África.
Segundo o documento, a que a Bloomberg terá tido acesso, a decisão justifica-se com base numa conclusão da Comissão de que esta "joint-venture" não constitui um entrave à competição, dado que o consórcio não tem atividade na UE.
A linha férrea do corredor do Lobito, que soma 1.344 quilómetros de extensão, que liga o Lobito ao Luau, a escassos quilómetros da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) pretende, segundo o Ministério dos Transportes de Angola, "dinamizar o transporte de mercadorias entre o Atlântico e as minas de cobre e cobalto da RDC e da Zâmbia".
Segundo detalhava a construtora em novembro de 2022, através de um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), "o contrato prevê um investimento total de 450 milhões de dólares, dos quais 166 milhões em infraestruturas e 70 milhões em material circulante".
Através deste consórcio, a Trafigura, um dos maiores comercializadores de metais e minerais do mundo, terá o papel de assegurar carga para o corredor logístico, ao passo que a empresa portuguesa será responsável pela construção, manutenção e operação ferroviária.
A Mota-Engil registou, igualmente, uma subida de 2,48% e 4,12% nas primeiras duas sessões da semana, altura em que beneficiou da assinatura de um conjunto de contratos em África no valor de cerca de 650 milhões de euros.
Na sessão desta quarta-feira segue a valorizar 4,65% nos 2,25 euros, a cotação mais elevada desde sete de maio de 2019. A cotada segue em direção contrária à bolsa de Lisboa que cede 0,08%.
O catalisador estará a ser a aprovação, por parte da Comissão Europeia, da criação de uma "joint-venture" com a multinacional suíça Trafigura e a belga Vecturis, para construir, manter e operar o corredor de Lobito, em Angola durante 30 anos, extensível até aos 50 anos. O grupo liderado por Carlos Mota dos Santos participa em 49,5% no consórcio através da subsidiária Mota-Engil África.
A linha férrea do corredor do Lobito, que soma 1.344 quilómetros de extensão, que liga o Lobito ao Luau, a escassos quilómetros da fronteira com a República Democrática do Congo (RDC) pretende, segundo o Ministério dos Transportes de Angola, "dinamizar o transporte de mercadorias entre o Atlântico e as minas de cobre e cobalto da RDC e da Zâmbia".
Segundo detalhava a construtora em novembro de 2022, através de um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), "o contrato prevê um investimento total de 450 milhões de dólares, dos quais 166 milhões em infraestruturas e 70 milhões em material circulante".
Através deste consórcio, a Trafigura, um dos maiores comercializadores de metais e minerais do mundo, terá o papel de assegurar carga para o corredor logístico, ao passo que a empresa portuguesa será responsável pela construção, manutenção e operação ferroviária.
A Mota-Engil registou, igualmente, uma subida de 2,48% e 4,12% nas primeiras duas sessões da semana, altura em que beneficiou da assinatura de um conjunto de contratos em África no valor de cerca de 650 milhões de euros.
Na sessão desta quarta-feira segue a valorizar 4,65% nos 2,25 euros, a cotação mais elevada desde sete de maio de 2019. A cotada segue em direção contrária à bolsa de Lisboa que cede 0,08%.