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Tesla já vale mais do que Disney e Toyota e dá impulso ao Nasdaq

As bolsas norte-americanas encerraram maioritariamente em alta, com a Tesla e uma nova vacina a impulsionarem o índice tecnológico. Só o Dow Jones perdeu fôlego no final da sessão.

Reuters
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O Dow Jones encerrou a ceder 0,30% para 25.734,97 pontos, ao passo que o Standard & Poor’s 500 avançou 0,50% para 3.115,86 pontos (depois de ontem ter fechado a marcar o melhor trimestre dos últimos 22 anos).

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite fechou a ganhar 0,95% para se fixar nos 10.154,63 pontos.

Um dos impulsionadores do índice tecnológico foi o anúncio de que os testes iniciais feitos a um "shot" da Pfizer e BioNtech provaram que esta vacina é segura e que os doentes rapidamente criaram anticorpos.

 

A animar o Nasdaq esteve também, e uma vez mais, a Tesla, que hoje – 10 anos e dois dias após a estreia em bolsa – ascendeu ao estatuto de fabricante automóvel mais valiosa do mundo, em termos de capitalização bolsista.

Nos primeiros minutos da sessão desta quarta-feira, as ações da empresa liderada por Elon Musk avançavam 3,27%, para os 1.115,111 dólares, o que colocava a capitalização bolsista da Tesla nos 206,27 mil milhões de dólares.

Já a Toyota encerrou a sessão na Bolsa de Tóquio a perder 1,57%, para os 6.656 ienes. O gigante nipónico, maior fabricante mundial em termos de volume de produção e vendas, viu a capitalização bolsista encolher para 201,92 mil milhões de dólares.

 

No fecho da sessão, a fabricante norte-americana de veículos elétricos manteve a força, terminando com um valor de mercado de 207,7 mil milhões de dólares, ultrapassando também assim a capitalização bolsita da gigante do entretenimento Disney (204,1 mil milhões de dólares).

 

Do lado negativo, a pandemia continua a pesar no sentimento dos investidores, o que se refletiu no desempenho do Dow Jones. "Em termos de atualizações do coronavírus, a situação parece não melhorar nos EUA. Muito pelo contrário – o número de estados que decidem reimpor algumas restrições aumenta. Por exemplo, o Arizona deve fechar bares, ginásios e outros estabelecimentos comerciais", sublinha André Pires, analista da XTB.

 

"Tais decisões parecem justificadas, pois pelo menos 36 estados estão a ter um aumento nos casos de covid-19. Até agora, pelo menos 16 estados suspenderam os planos de reabertura", acrescenta.

 

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